
Quase seis anos após a abertura de capital na bolsa, o Inter (INBR32) bateu uma marca importante: 30 milhões de clientes — e dobrou a aposta para os próximos quatro anos. O banco digital quer chegar a 60 milhões de clientes até 2027.
“Depois de entregar um terceiro trimestre de recordes em 2023, atingir a marca de 30 milhões de clientes reforça o sucesso do nosso modelo de negócios”, disse João Vitor Menin, CEO do Inter.
De acordo com o Inter, os 30 milhões de clientes representam um aumento de 32% em relação aos 22,8 milhões de clientes do final do terceiro trimestre de 2022.
“Este marco significativo coloca o Inter à frente de seu Plano de Negócios 60-30-30, apresentado no início de 2023, que almeja atingir 60 milhões de clientes até 2027, mantendo uma eficiência de 30% e alcançando um retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) de 30%”, diz o Inter em nota.
As marcas do Inter
Antes de comemorar os 30 milhões de clientes, o Inter celebrou resultados recordes no terceiro trimestre deste ano.
Entre julho e setembro, o banco digital registrou lucro líquido de R$ 104 milhões, o quarto trimestre consecutivo de crescimento e uma reversão do prejuízo de R$ 30 milhões do mesmo período do ano anterior.
Os três meses encerrados em setembro também marcaram o terceiro trimestre seguido no qual o Inter adicionou um milhão de clientes ativos.
Na comparação anual, a fintech adicionou 6,6 milhões de novos clientes, avaliando o desempenho como consequência da “melhoria contínua em processos de onboarding”.
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É a hora de comprar INBR32?
Com esse desempenho, nada mais natural do que se perguntar se agora é a hora de ter os papéis do Inter na carteira — e quem responde é o BTG Pactual e o Itaú BBA.
No fim de novembro, o BTG rebaixou a recomendação do Inter de compra para neutro, embora tenha reconhecido que as perspectivas do banco digital seguem positivas.
Na ocasião, o BTG disse que o rali dos papéis INBR32 foi muito mais rápido do que a melhora dos resultados da fintech.
O Itaú BBA, por sua vez, melhorou as projeções para o Inter também no final de novembro, elevando o preço-alvo de US$ 4 para US$ 6, mas manteve a recomendação neutra para os papéis.
Na ocasião, o Itaú BBA elegeu Nubank e Inter como os dois grandes vencedores da corrida dos bancos digitais, mas escolheu o Nu como o seu preferido.