

A histórica Torre de Pisa, famosa por sua inclinação intrigante, teve seu destino transformado graças à engenhosidade e precisão de engenheiros dedicados. Por séculos, esta estrutura icônica continuou a se inclinar perigosamente, culminando em um fechamento ao público em 1990, quando o temor de um colapso iminente era imenso. O governo italiano, na tentativa de salvar a torre, convocou uma equipe de engenheiros, arquitetos e especialistas em restauração histórica para desenvolver um plano de salvamento.
A complexidade do desafio residia não apenas na necessidade de estabilizar a torre, mas também em preservar sua aparência histórica, incluindo a inclinação característica. O comitê iniciou seus trabalhos com uma extensa caracterização da situação, empregando desde testes de solo até modelos computacionais, para entender completamente as condições e os riscos envolvidos. A análise indicou que a torre estava extremamente próxima do colapso, com um fator de segurança estimado em apenas 1,07.
Etapas bem elaboradas para concretização de um plano certeiro sem danificar a estrutura
A primeira etapa do plano de ação envolveu medidas temporárias, incluindo a construção de um anel de concreto ao redor da base da torre e a adição de cerca de 600 toneladas de lingotes de chumbo no lado norte, atuando como contrapeso. Embora visualmente desagradáveis, essas medidas provaram ser eficazes, conseguindo reduzir a inclinação pela primeira vez na história.
Contudo, a busca por uma solução permanente levou a equipe a explorar várias opções, incluindo a remoção do solo sob a torre, um método conhecido como “subescavação”. Esta técnica consistiu em remover cuidadosamente o solo por meio de perfurações inclinadas, com um controle preciso para corrigir a inclinação. Um sistema de salvaguarda com cabos foi instalado para prevenir movimentos indesejados durante o processo.
Após testes bem-sucedidos e ajustes meticulosos, a subescavação foi aplicada à torre em 1999, com resultados promissores. Ao longo de um ano, 38 metros cúbicos de solo foram removidos, resultando na redução da inclinação da torre em cerca de meio grau. Este feito reverteu o estado de inclinação para o que era no início de 1800, diminuindo significativamente o risco de colapso.
Os engenheiros, como Michele Jamiolkowski, ao final do projeto, decidiram não endireitar completamente a torre, mantendo sua inclinação icônica como parte integral de seu caráter histórico. A intervenção da equipe de engenheiros na Torre de Pisa é um testemunho da habilidade humana em combinar a engenharia prática com a preservação histórica, garantindo que esta maravilha arquitetônica continue a fascinar gerações futuras.
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