
Ao contrário da notícia publicada anteriormente neste link, a SEC informou que não é correta a informação sobre a aprovação do primeiro fundo de índice (ETF, na sigla em inglês) de bitcoin (BTC) à vista (spot) dos Estados Unidos.
A conta da SEC do mercado norte-americano no Twitter, onde foi feito o anúncio, foi invadida. “O tweet não autorizado sobre ETFs de bitcoin não foi feito pela SEC ou sua equipe”, informou o órgão regulador do mercado norte-americano.
Confira abaixo o falso tuíte publicado na conta da SEC:

Por que um ETF de bitcoin agitaria tanto o mercado?
Para oferecer um ETF de bitcoin à vista, a gestora precisa ter BTC em caixa, como acontece com outros fundos tradicionais.
Essa procura por unidades de bitcoin poderia adicionar US$ 155 bilhões no valor de mercado da criptomoeda, que atualmente gira em torno dos US$ 555 bilhões.
Somado a isso, grandes investidores devem continuar comprando e mantendo bitcoin em caixa — como é o caso da Microstrategy e outras empresas que apostam em criptomoedas. Em outras palavras, haveria uma redução ainda maior da oferta.
Dado que a demanda deve se manter — na visão dos analistas, ela deve continuar aumentando —, as cotações têm grandes chances de disparar.
Por fim, o estudo sugere que para cada US$ 1 de dinheiro novo investido em bitcoin, a capitalização de mercado tende a aumentar entre US$ 3 e US$ 5.
E vem mais por aí
Além da aprovação do ETF de BTC spot, 2024 também é o ano do halving do bitcoin. Mas afinal, o que é isso?
Em linhas gerais, o halving é quando a recompensa pela mineração do bitcoin cai pela metade. Em 2009, o sistema recompensava os validadores da rede com 50 BTC — o que não valia muito naquela época, já que a criptomoeda valia centavos — a cada 10 minutos.
Atualmente, essa recompensa é de 6,25 BTC — cerca de US$ 260 mil (R$ 1,27 bilhão) nas cotações atuais. Veja como o halving pode afetar o preço do bitcoin aqui.