
O fundo imobiliário Suno Energia Limpas (SNEL11) terminou o ano passado com uma pendência importante para resolver em 2024: a suspensão de sua segunda emissão de cotas. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) enquadrou a oferta no final de dezembro após encontrar irregularidades no prospecto.
A “xerife” do mercado de capitais deu 30 dias para que a administração e os coordenadores sanassem os problemas, que estavam ligados à taxa de ingresso de R$ 16 por nova cota pedida pelo FII. Caso eles não fossem solucionados, a operação poderia ser cancelada definitivamente.
Mas, exatamente uma semana antes do fim do prazo, a autarquia informou nesta sexta-feira (12) que a suspensão foi revogada.
“Diante das providências tomadas pelo ofertante e comunicadas à CVM, a SRE entendeu que as irregularidades cometidas foram sanadas”, diz o comunicado enviado ao mercado.
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Com isso, o SNEL11 já pode retomar a emissão de cotas. Lançada em novembro, a operação tem o objetivo de levantar até R$ 100 milhões para o portfólio do fundo, que é o primeiro FII com foco em energia renovável da B3.
O novo cronograma da oferta, que seria liquidada em 2023, ainda não está disponível. Também não há mais informações a respeito do impacto da suspensão no volume a ser captado pela operação.
Vale relembrar que, após ser comunicado pela CVM a respeito da suspensão, o SNEL11 permitiu que investidores que já tivessem aderido à oferta pudessem revogar sua participação. A opção incluia a restituição integral de valores eventualmente já aportados.