As seleções brasileiras de basquete, tanto feminina quanto masculina, descobriram seus adversários na AmeriCup 2025 após o sorteio realizado pela Federação Internacional de Basquete (FIBA) na última quarta-feira (26). As competições ocorrerão no Chile e na Nicarágua, respectivamente, e servirão como importantes testes para as equipes nacionais.​

AmeriCup Feminina 2025

A equipe feminina, atual campeã da competição, foi sorteada para o Grupo A, ao lado de Canadá, Argentina, República Dominicana e El Salvador. Os jogos serão disputados entre 28 de junho e 2 de julho, em Santiago, Chile. Esta será a primeira competição oficial sob o comando da técnica norte-americana Dana “Pokey” Chatman, que assumiu a seleção no final do ano passado.​

Chatman comentou sobre os desafios do grupo:​

“O Canadá é sempre um dos favoritos ao título. Vem forte. A Argentina, uma rival do continente, cresce a cada ano. E a República Dominicana é uma equipe sempre muito forte fisicamente. Além disso, é preciso respeitar El Salvador. Vamos trabalhar muito para buscar nossos objetivos, um passo de cada vez.”​

Para se preparar, a seleção feminina realizará dois amistosos nos Estados Unidos contra equipes da WNBA: Indiana Fever e Chicago Sky, nos dias 2 e 4 de maio, respectivamente.​

AmeriCup Masculina 2025

A seleção masculina buscará seu quinto título na AmeriCup, competindo em Manágua, Nicarágua, entre 22 e 31 de agosto. O Brasil foi colocado no Grupo A, considerado desafiador, junto com Estados Unidos, Uruguai e Bahamas. Na edição anterior, em 2022, a equipe brasileira foi vice-campeã, perdendo a final para a Argentina por 75 a 73.​

O técnico da seleção masculina, Gustavo De Conti, analisou o grupo:​

“É um grupo de muitas incógnitas. EUA é sempre competitivo, mas neste momento não sabemos com qual equipe vai jogar. Uruguai conhecemos nas Eliminatórias, tem um bom grupo e ainda faltaram alguns jogadores importantes. Bahamas também é uma incógnita.”​

As seleções brasileiras seguem em preparação intensiva, visando alcançar resultados expressivos nas respectivas competições continentais e fortalecer o basquete nacional no cenário internacional.

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