Moradores da zona Sul de Ribeirão Preto reclamam da situação de um antigo parque aquático do município.
O local ficou muito conhecido no início dos anos 2000, contudo, foi abandonado em 2008, e, atualmente, é alvo de disputa judicial.
De acordo com os denunciantes, o local está repleto de pontos com água parada, ambiente propício para proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.
Dados divulgados pela Prefeitura de Ribeirão Preto mostram que até a última quinta-feira (29), o município havia confirmado 14.864 casos de dengue, sendo seis mortes confirmadas e cinco em investigação.
Parque abandonado
Em um sobrevoo com um drone, a EPTV registrou o atual cenário do parque aquático abandonado há 17 anos, que fica próximo a condomínios de alto padrão entre Ribeirão Preto e o distrito de Bonfim Paulista.
Conforme o registro, no local há piscinas com acúmulo de água, sinais de vandalismo e mato alto. Além disso, diversas estruturas estão em ruínas – veja as imagens abaixo.
Imagens: Tiago Aureliano/ EPTV
A segurança na região também é motivo de alerta para quem vive próximo ao local. As antigas construções, agora com diversas rachaduras e buracos, se tornaram abrigo para pessoas em vulnerabilidade social.
O que diz a Prefeitura?
Em nota, a Prefeitura de Ribeirão Preto informou que o imóvel está cadastrado na Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde como um ponto estratégico – já que é uma área de risco de proliferação do mosquito Aedes aegypti -, portanto, recebe vistorias regulares da divisão.
Segundo a Administração, a última visita ocorreu em 28 de abril de 2025 e foram identificadas poças de água em piscinas desativadas, na casa de máquinas e em ralos.
Todos os empoçamentos foram tratados com larvicida biológico. Foram encontrados 5 focos do mosquito Aedes aegypti em empoçamentos localizados no antigo rio lento, nas caixas presentes na antiga piscina de ondas. Todos os focos foram eliminados no momento da vistoria
Prefeitura de Ribeirão Preto
Ainda de acordo com a Prefeitura, “a responsável pelo imóvel acompanhou toda a vistoria e foi orientada a vistoriar semanalmente todas as dependências do imóvel, e a eliminar e tratar todos os empoçamentos”.
*Com informações da EPTV
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