A gripe segue em alta e se tornou a principal causa de morte por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre idosos no Brasil, superando a Covid-19. A informação foi divulgada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio do Boletim InfoGripe.
De acordo com a Fiocruz, a influenza A é atualmente o vírus respiratório com maior impacto na mortalidade de pessoas com mais de 60 anos. O levantamento aponta um crescimento contínuo das hospitalizações por influenza A em diferentes regiões do país – veja abaixo.

O boletim também indica que, nas últimas semanas, a Covid-19 deixou de ser a principal causa de morte por SRAG entre idosos, sendo superada pela gripe. A análise foi realizada com base nos dados de notificações de internações e mortes por síndrome respiratória.
Das 27 capitais, 16 estão com nível de atividade de SRAG classificado como alerta, risco ou alto risco nas últimas duas semanas. Essas capitais também mostram tendência de crescimento: Aracaju, Belo Horizonte, Boa Vista, Curitiba, Florianópolis, João Pessoa, Manaus, Natal, Palmas, Porto Alegre, Porto Velho, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória.
A Fiocruz reforçou a recomendação para que a população idosa mantenha a vacinação contra a influenza em dia. Além disso, orientou o uso de máscaras em ambientes fechados ou com grande circulação de pessoas, especialmente em casos de sintomas respiratórios.
Em Ribeirão Preto
Os hospitais e unidades de saúde de diversas cidades brasileiras, incluindo Ribeirão Preto, têm registrado um aumento significativo nos casos de doenças respiratórias.
A preocupação com o crescimento das Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) levou inclusive o secretário da Saúde da cidade, Maurício Godinho, a transferir o gabinete para as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento.
De acordo com o médico pneumologista Luis Renato Alves, o aumento nos casos de doenças respiratórias nesta época do ano está diretamente relacionado às condições climáticas do outono e inverno, que favorecem a disseminação de vírus e bactérias no ar.
Isso se dá devido à mudança climática, particularmente pelo fato de termos um inverno seco, com baixa umidade relativa do ar. Essa condição propicia que micro-organismos como vírus e bactérias permaneçam mais tempo suspensos no ar, o que facilita a infecção. Além disso, com a diminuição das temperaturas, as pessoas tendem a ficar mais em locais fechados e de baixa ventilação, o que facilita a transmissão de pessoa a pessoa.
explica o médico
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