As buscas pelo empresário Nelson Francisco Carreira Filho, de 53 anos, entraram no segundo dia neste sábado (31) em Miguelópolis (SP). O trabalho é conduzido por equipes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil, que concentram os esforços nas margens e no leito do Rio Grande, nas proximidades de um rancho pertencente ao principal suspeito de envolvimento no desaparecimento. Neste domingo (1) as buscas continuam nas primeiras horas da manhã.

Nelson está desaparecido desde o dia 16 de maio, após viajar de São Paulo a Cravinhos (SP) para uma reunião de negócios. A investigação indica que ele teria sido vítima de homicídio e que o corpo foi levado até a região de Miguelópolis.

Operação de buscas intensificada

Mergulhadores dos bombeiros, com apoio de embarcações, fazem varreduras em áreas de difícil acesso do rio, incluindo pontos com vegetação densa e locais de difícil navegação. A perícia também analisa trilhas e vestígios dentro da propriedade rural ligada ao caso, onde há suspeita de que o corpo tenha sido transportado antes de ser desovado no rio.

Imagens de câmeras de segurança reforçam a linha de investigação. Elas mostram um veículo com um reboque transportando uma moto aquática saindo do rancho na data do desaparecimento. Horas depois, o carro aparece novamente, desta vez sem o reboque, levantando a suspeita de que a moto tenha sido usada para deslocamento no rio, possivelmente para ocultação do corpo.

Apelo à população

A Polícia Civil pede ajuda da população. Informações que possam colaborar com as buscas ou com a localização de pessoas envolvidas podem ser repassadas, mesmo de forma anônima, pelos telefones 190 e 181 (Disque Denúncia).

Contexto do desaparecimento

Nelson foi visto pela última vez no dia 16 de maio. Segundo relatos, ele teria ido cobrar uma dívida de R$ 100 mil relacionada ao uso indevido da marca “Bariatric Gold”. A partir desse encontro, não fez mais contato com a família.

Horas depois do suposto crime, câmeras registraram o carro da vítima circulando na cidade de São Paulo. O veículo foi localizado abandonado no dia seguinte, na zona norte da capital, sem sinais de arrombamento.

Foragidos e andamento da investigação

A Justiça decretou a prisão temporária dos três principais suspeitos. Um deles, Tadeu Almeida Silva, está preso e confessou participação na ocultação do corpo, apontando Marlon Couto como autor dos disparos. Marlon Couto Pereira Júnior e sua esposa, Marcela Silva de Almeida, estão foragidos desde o dia 29 de maio.

As buscas seguem sem prazo para encerrar. A prioridade é localizar o corpo do empresário e capturar os foragidos.

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