Caso Larissa: ‘Sem a menor comprovação’, diz promotor sobre carta de Elizabete Arrabaça

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O promotor Marcus Túlio Nicolino disse que a carta enviada por Elizabete Eugênio Arrabaça à Justiça tem o intuito de excluir a participação do filho dela, o médico Luiz Antônio Garnica, na morte da professora Larissa Talle Leôncio Rodrigues, no último mês de março, no Jardim Botânico, em Ribeirão Preto.

“Nós não acreditamos nessa versão. Sem a menor comprovação”, disse o promotor em entrevista à EPTV. “Dias antes do crime, ela fez pesquisas no Google sobre os efeitos do chumbinho”, afirma o promotor. “O que afasta que o veneno foi dado para Larissa de forma enganosa”.

Por isso, Marcus Túlio acredita que o crime poderia ter sido premeditado. “A carta é apenas uma confissão de que ela envenenou a Larissa”, declarou o promotor. “Agora temos a prova definitiva de que ela deu o chumbinho para Larissa”.

Confissão

Para o advogado Júlio Mossin, que defende Luiz Antônio Garnica, a carta de Elizabete pode ser considerada uma “confissão” da sogra de Larissa sobre a autoria do crime. Por isso, ele acredita que o médico é inocente.

“Essa carta é a maior prova de inocência do Luiz”, afirma Mossin. “Ele [Luiz] não sabia que a mãe dele iria aquela noite ficar no apartamento com Larissa”, completa.

A carta

Na carta obtida pela reportagem da EPTV nesta quarta-feira (4), Elizabete Arrabaça disse que se lembrou que a filha, Nathália Garnica, teria contado que pessoas que têm chácaras em Pontal teriam pedido para arrumar veneno para ratos.

Segundo ela, a filha teria conseguido o veneno, porque era chefe da Vigilância Sanitária de Pontal, e que colocaria o veneno em pequenas doses para matar os ratos. Para sogra de Larissa, a filha Nathália teria colocado o chumbinho em cápsulas de omeprazol.

Elizabete ainda afirma que após a morte da filha, em fevereiro, teria pego remédios encontrados na casa dela e colocado em sua bolsa, sem saber que estariam contaminados com veneno.

Já no dia 21 de março, Elizabete foi até o apartamento de Larissa, que teria tomado o remédio, de forma acidental, por acreditar se tratar de remédio para dor de barriga.

“Eu sou inocente e meu filho Luiz Antônio Garnica também é inocente. Nós nunca faríamos qualquer maldade com um ser humano e nem com animais de estimação”, afirma.

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