Caso Larissa: sogra da professora diz que a nora tomou remédio com chumbinho

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A sogra da professora Larissa Talle Leôncio Rodrigues, Elizabete Arrabaça, disse que a nora tomou remédio com chumbinho. Larissa foi encontrada morta no último dia 22 de março no apartamento em que morava com o marido, o médico Luiz Antônio Garnica, no Jardim Botânico, na zona Sul de Ribeirão Preto.

Em carta obtida pela reportagem da EPTV, na manhã desta quarta-feira (4), Elizabete disse que a filha Nathália, morta em fevereiro, teria colocado o veneno dentro de cápsulas de omeprazol. O medicamento teria sido tomado por Larissa, um mês depois, que teria acreditado se tratar de remédio para dor de barriga.

O veneno foi encontrado no sangue de Larissa após exame toxicológico. Elizabete se tornou suspeita pela Polícia Civil, já que semanas antes da morte da nora teria procurado informações sobre o veneno.

Além disso, a polícia também quer saber se Nathália morreu pelo mesmo motivo. Já que ela não apresentava problemas de saúde. Há duas semanas, o corpo dela foi exumado e as amostras passarão por análise para tentar encontrar a substância.

Na mesma carta, Elizabete voltou a dizer que é inocente, assim como o filho, o médico Luiz Antônio Garnica. “Nós nunca faríamos qualquer maldade com um ser humano”, escreveu.

Prisão prorrogada

Nesta quarta-feira, as prisões temporárias de Elizabete Arrabaça e do médico Luiz Antônio Garnica, marido de Larissa, foram prorrogadas pela Justiça. Ontem, Elizabete foi transferida para penitenciária feminina de Mogi Guaçu. Ela está presa temporariamente desde o dia 6 de maio.

A defesa do médico Luiz Antônio Garnica sempre negou envolvimento na morte da esposa.

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