A Polícia Civil prendeu, na tarde desta quinta-feira (5), dois suspeitos de envolvimento no desaparecimento de Alex Gabriel dos Santos, de 16 anos, ocorrido na madrugada do último domingo (1º), em Pontal (SP). As prisões temporárias foram decretadas pela Justiça a pedido do delegado responsável pela investigação. A ação contou com apoio da Polícia Militar.

O adolescente continua desaparecido. Segundo testemunhas, ele foi visto pela última vez sendo forçado a entrar em uma caminhonete, por dois homens e uma mulher, em frente à residência onde mora, durante a madrugada.

De acordo com relatos da família, o desaparecimento estaria relacionado a um aparelho celular encontrado por Alex em um depósito de bebidas próximo de casa. A irmã do jovem, Kemily Pereira Rocha, afirmou que ele saiu durante a madrugada, retornou pouco depois informando ter encontrado o aparelho e, em seguida, foi dormir. Pela manhã, já não foi mais visto.

Testemunhas relataram que uma caminhonete parou em frente à residência, e três pessoas abordaram o adolescente, o agrediram e o forçaram a entrar no veículo.

A mãe de Alex, Evilene Pereira dos Santos, registrou boletim de ocorrência. Durante as diligências, a Polícia Civil identificou o veículo utilizado no crime e conduziu quatro suspeitos para prestar depoimento. Um deles confessou participação nas agressões e afirmou que o adolescente foi levado até um galpão.

O proprietário do celular e da caminhonete relatou à polícia que, após as agressões, deixou Alex em uma estrada de terra, próxima a uma área de mata no distrito de Cândia, na zona rural de Pontal. Agentes e familiares realizaram buscas no local, mas, até o momento, o jovem não foi encontrado.

A caminhonete foi apreendida, e uma perícia foi realizada no galpão onde, segundo os suspeitos, ocorreram as agressões. O celular também foi recuperado. Apesar das confissões, os suspeitos foram inicialmente liberados após os depoimentos. No entanto, nesta quinta-feira (5), a Justiça decretou a prisão temporária de dois deles, a pedido da Polícia Civil.

O caso é investigado como possível sequestro, cárcere privado e tortura, caso o adolescente ainda esteja vivo. A hipótese de homicídio também não está descartada.

As buscas por Alex continuam, e as investigações seguem em andamento.

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