Óbitos no trânsito sobem em 2025

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Balanço divulgado pelo novo painel do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito (Infosiga-SP) indica que o trânsito de Ribeirão Preto começou 2025 com 33 mortes, seis a mais que as 27 do primeiro trimestre do ano passado, alta de 22,22%. Foram cinco em abril, metade das dez registradas em março, baixa de 50%. Em janeiro, sete pessoas morreram, contra onze em fevereiro.

Está 28,57% abaixo das sete mortes de abril de 2024, duas a menos. Encerrou o ano passado com uma morte a cada 80 horas. Foram 109 em doze meses, 26 a mais que os 83 óbitos de 2023, aumento de 31,33%. A cidade também bateu o recorde histórico de 2022, quando 101 pessoas morreram nas vias do município. São oito a mais, aumento de 7,92%

Após registrar seis óbitos em janeiro, oito em fevereiro, seis em março, sete em abril, onze em maio, 13 em junho – o mais mortal do ano –, onze em julho, dez em agosto, nove em setembro, dez em outubro e oito em novembro, a cidade contabilizou mais dez vítimas fatais em dezembro de 2024, duas a mais e alta de 25% em relação ao mês anterior.

No quarto mês deste ano, manteve o quarto lugar no ranking estadual dos últimos doze meses, com 115 óbitos (eram 117 mortes até março) e taxa de 16,31 óbitos por 100 mil habitantes. Era de 16,60 no mês anterior. Jundiaí lidera (taxa de 18,30), seguida por Sorocaba (18,14) e Piracicaba (17,09).

O Movimento Paulista de Segurança no Trânsito considera uma população de 704.874 pessoas em Ribeirão Preto. O balanço anual mostra queda no total de óbitos registrados em 2023, em comparação com 2022. Foram 83 mortes nas ruas, avenidas, alamedas, viadutos e rodovias que cortam o município em 2023, ante 101 do mesmo período do ano anterior – pela primeira vez um placar centenário –, 18 a menos e queda de 17,82%.

Perfil – No primeiro quadrimestre de 2025, quinze vítimas estavam de motocicleta (45% do total), sete de bicicleta (21%), seis eram pedestres (18%) e cinco estavam de carro (16%). São 24 homens (73%) e nove mulheres (27%). No ano passado, 61 vítimas estavam de motocicleta (56% do total), 74,29% acima dos 35 de 2023 (33,75% das mortes), 26 a mais.

Em 2024, outras 25 eram pedestres (23%), três não têm identificação (3%), doze estavam de carro (11%), seis de bicicleta (6%), uma em caminhão e uma em ônibus (1%). São 89 homens (82%) e 20 mulheres (18%), segundo o painel do Infosiga-SP

Neste ano, onze mortes ocorreram em rodovias dentro do perímetro urbano (33,3%), vinte em vias municipais (60,6%) e duas não tiveram o local identificado (6,1%). Trinta e duas mortes ocorreram em rodovias dentro do perímetro urbano (29,47%) em 2024. Outras 62 foram registradas em vias municipais (56,94%) e 15 ainda não têm identificação de local (13,8%), segundo o Movimento Paulista de Segurança no Trânsito

Em 2023, além das 35 vítimas de motocicleta, outras 18 estavam de carro (21,69%), quatro de caminhão (4,82%), 17 eram pedestres (20,48%), quatro eram ciclistas (4,82%) e cinco não foram identificadas (6,02%), de acordo com o painel.

Sessenta e nove vítimas eram homens (83%) e 14 eram mulheres (17%). Vinte e três mortes ocorreram em acidentes nas rodovias dentro do perímetro urbano (27,71%). Outras 52 foram registradas em vias municipais (62,65%) e oito ainda não têm identificação de local (9,64%).

Mortes em 2022 –
O número de mortes em decorrência de acidentes de trânsito no ano passado, em Ribeirão Preto, é 21,68% superior ao total de 2021. A cidade registrou 101 óbitos, contra 83 de 2021. São 18 casos a mais. O município superou a barreira de 100 vítimas fatais em 365 dias pela primeira vez.

Isso nunca havia acontecido desde o lançamento da plataforma, entre 2015 e 2016. Ate então, o pico havia sido registrado em 2017, com 88 mortes, e o menor índice em 2019, de 71 óbitos. A malha viária é composta por mais de 1,5 mil quilômetros de vias municipais e também de rodovias concedidas pelo Estado.



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