Jornal da Franca – “Gasta muita energia?” Veja as dúvidas sobre consumo dos aparelhos de cozinha

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Perguntas sobre o impacto do fogão por indução, forno elétrico e ar-condicionado na conta de luz lideram as pesquisas no Google

Em um cenário marcado por oscilações tarifárias e pelo aumento do consumo de energia, o impacto de certos eletrodomésticos na conta de luz segue como uma preocupação constante nos lares brasileiros — sobretudo com o retorno da bandeira amarela em maio e da bandeira vermelha em junho, que acrescentou cerca de R$ 2 a cada 100 kWh consumidos, segundo a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Não por acaso, depois de analisar as pesquisas mais recentes da população no Google Brasil, um levantamento da Bulbe Energia, plataforma de energia solar por assinatura, descobriu que, no último ano, dúvidas relativas ao consumo energético de certos itens geraram mais de meio milhão de buscas online em todo o país, entre perguntas como “gasta muita energia?” e “quanto gasta de energia?” relacionadas a itens de uso diário.

Somadas, as variações dessas dúvidas chegaram a 691.080 idas aos mecanismos digitais entre abril de 2024 e abril de 2025. A maior parte das perguntas está concentrada em aparelhos de alta demanda, como fogão por indução, forno elétrico e ar-condicionado.

A dúvida está na cozinha

Forno elétrico, fogão por indução e airfryer estão entre os aparelhos que mais despertam dúvidas dos consumidores — e não é por acaso. De acordo com a empresa especialista, todos exigem alta potência para funcionar, já que precisam aquecer alimentos de forma rápida e eficiente. O fogão por indução consome, em média, 1.500 W.

Já o forno elétrico pode operar entre 1.000 W e 2.500 W, enquanto a airfryer, apesar do tamanho compacto, consome em média 1.800 W. Usados diariamente, esses eletrodomésticos têm peso significativo na conta de luz, especialmente em casas onde se cozinha com frequência.

Na sequência do ranking aparecem aparelhos voltados ao conforto térmico: ar-condicionado, ventilador ligado 24 horas, climatizador, ar-condicionado de janela e aquecedor. A presença desses itens entre os mais buscados reforça a preocupação dos brasileiros com os custos ao manterem a casa confortável em dias de calor intenso ou frio extremo.

O ar-condicionado, dependendo da potência e da eficiência do modelo, consome entre 1.000 W e 2.000 W. O climatizador, embora mais econômico, exige de 50 W a 200 W. Já o ventilador consome cerca de 75 W — mas seu uso contínuo pode gerar aumento relevante na fatura de energia.

Outros aparelhos

Outros equipamentos chamam atenção justamente por parecerem inofensivos à primeira vista. É o caso de carregadores de celular deixados na tomada, transformadores antigos, televisores e até lâmpadas LED.

Apesar de eficientes, as lâmpadas LED consomem entre 5 W e 15 W, e o hábito de manter aparelhos conectados sem uso representa desperdício.

Um carregador em modo standby consome cerca de 0,26 W, e esse consumo, multiplicado por várias tomadas ao longo do mês, gera impacto real. Os transformadores antigos também são vilões silenciosos: mesmo desligados, seguem consumindo energia.

Do mesmo modo, a televisão gera dúvidas recorrentes. O consumo pode variar de 13,5 W a 150 W, dependendo do tamanho da tela, da tecnologia (LED, OLED ou LCD), do brilho e do uso de recursos como streaming, Wi-Fi e Bluetooth. Um modelo LED de 43 polegadas, por exemplo, consome em média 60 W.




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