Suspeito de matar empresário pode ter fugido do país

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Três pessoas estão presas temporariamente por envolvimento no caso; corpo da vítima ainda não foi localizado.

A Polícia Civil investiga se o principal suspeito de matar o empresário Nelson Francisco Carreira Filho, de 43 anos, em Cravinhos (SP), deixou o país após o crime. A informação surgiu após depoimento do eletricista Felipe Miranda, de 31 anos, um dos quatro envolvidos no caso.

Felipe foi preso no último dia 5, em Uberlândia (MG), e afirmou à polícia que recebeu uma ligação de Marlon Couto, o principal acusado, de um número telefônico que aparentava ser do exterior. Segundo o relato, Marlon teria oferecido recompensa financeira para que o corpo da vítima fosse jogado no Rio Grande.

Corpo amarrado e ocultado

Ainda de acordo com Felipe, o corpo de Nelson foi enrolado em lonas preta e amarela, amarrado com cordas e fitas, junto de uma barra de ferro, antes de ser descartado. As buscas pelo corpo foram suspensas pelos bombeiros no último dia 11, após uso sem sucesso de equipamento de detecção de metais. Novas buscas dependerão de informações adicionais.

Prisões e dinâmica do crime

Além de Felipe, estão presos temporariamente o gerente de fábrica Tadeu Almeida Silva e Marcela Silva de Almeida, esposa de Marlon.

Tadeu se entregou duas semanas após o crime e admitiu ter ajudado a ocultar o corpo e levado o carro da vítima até São Paulo, onde o veículo foi encontrado abandonado. Já Marcela se apresentou no dia 4 de junho. A investigação aponta que ela acompanhou o marido na viagem até a capital paulista e participou da tentativa de disfarçar o crime, chegando inclusive a tomar café com a esposa da vítima.

A polícia acredita que Nelson Carreira Filho foi atraído para uma emboscada em Cravinhos. A reunião onde ele desapareceu teria sido marcada por Tadeu, que agendou uma dedetização na empresa e dispensou os funcionários no mesmo dia, o que reforça a tese de premeditação.

Durante perícia no local, vestígios de sangue foram identificados com luminol, o que corrobora a versão de que a vítima foi morta ali. Segundo o delegado Heitor Moreira, Marlon teria disparado contra Nelson, colocado o corpo em uma caminhonete e o transportado até um rancho em Miguelópolis, de onde foi descartado no rio.

Motivo: disputa comercial

O crime teria sido motivado por desavenças comerciais. Nelson cobrava R$ 100 mil de Marlon pelo uso indevido de uma marca de suplementos alimentares de sua propriedade. A investigação também revelou que Marcela tinha conhecimento prévio do crime.

O advogado de defesa de Marlon foi procurado, mas não respondeu aos contatos até a publicação desta reportagem. O suspeito segue foragido e é considerado internacionalmente procurado, caso se confirme a fuga para fora do país.

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