CASO LARISSA: Polícia ouve suspeita da morte da filha e da nora

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Elizabete Arrabaça prestou depoimento por videoconferência, direto da Penitenciária Feminina de Mogi Guaçu.


Por: Adalberto Luque

A Delegacia de Homicídios da Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC) de Ribeirão Preto ouviu, na manhã desta quarta-feira (25), Elizabete Eugênio Arrabaça Garnica, principal suspeita das mortes da filha Nathalia Garnica (ocorrida em 9 de fevereiro deste ano) e da nora Larissa Talle Leôncio Rodrigues (em 22 de março de 2025).

O depoimento foi colhido por videoconferência. Elizabete falou com o delegado Fernando Bravo, responsável pelo inquérito, a partir da Penitenciária Feminina de Mogi Guaçu, onde está detida.

A mulher, de 67 anos, negou ter envenenado e causado a morte da filha e da nora. Também negou ser viciada em jogos de azar, afirmando que apenas costumava comprar títulos de capitalização, sem frequentar cassinos ou bingos clandestinos. Segundo o advogado de defesa, ela não soube precisar o valor da dívida, mas a Polícia Civil apurou que estaria em torno de R$ 320 mil.

Delegado Fernando Bravo vai ouvir, por videoconferência , o médico Garnica, que também está preso (Foto: Alfredo Risk)

A defesa tenta, ainda, converter a prisão preventiva em domiciliar, alegando que a idosa apresenta várias comorbidades, como hipertensão, diabetes, diverticulite e Parkinson.

Uma das irmãs de Elizabete, em depoimento, afirmou que ela não tem Parkinson e que, quatro dias após a morte de Nathalia, teria feito a unha de alguém normalmente. A irmã também afirmou que Elizabete é viciada em jogos de baralho.

O filho de Elizabete, Luiz Antônio Garnica, que também está preso, será ouvido no período da tarde. A defesa sustenta que não há comprovação de participação dele nos crimes e afirma que a mãe teria agido sozinha.

O Ministério Público de São Paulo adiantou que deve indiciar mãe e filho pelos crimes de feminicídio. Também deve solicitar a conversão da prisão temporária em preventiva. A prisão temporária vence no dia 5 de julho e não pode mais ser prorrogada, mas a expectativa é que o inquérito seja concluído antes desse prazo.





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