Dengue causa mais duas mortes em RP

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Já são onze mortes em 2025, quatro em janeiro, uma em fevereiro, quatro em março e duas em abril; cidade soma mais de 20.000 casos

A Secretaria Municipal da Saúde confirmou mais duas mortes por dengue em Ribeirão Preto. Já são onze óbitos neste ano: quatro em janeiro, outro em fevereiro, quatro em março e dois em abril, entre eles a de um menino de seis anos. As demais vítimas são sete idosos acima de 60 anos – quatro senhoras e três senhores – e três adultos na faixa de 20 a 39 anos, dois do sexo feminino e um dos masculino.

Segundo o Painel de Arboviroses, ainda há um óbito em investigação, de uma mulher acima de 60 anos, de abril. Ribeirão Preto registrou 26 mortes em decorrência de dengue no ano passado – 14 mulheres e doze homens. Não há mais mortes em investigação referente a 2024, quando a cidade superou em 189% o número de mortes do período anterior.

São 17 a mais que os nove de 2023. Desde 2013 já são 80 óbitos por dengue no município. São seis de 2013 e cinco de 2015. Em 2014 não houve mortes na cidade. O número de 26 mortos pelo mosquito Aedes aegypti – vetor da doença, do zika vírus e das febres amarela e chikungunya – do ano passado já é o maior em pelo menos oito anos (desde 2016).

Superou os dez de 2020 em 160%. São 16 a mais. Antes de 2019, a cidade não registrava óbito em decorrência da infecção desde 2016, quando nove pacientes não resistiram aos vírus, segundo o Painel de Arboviroses da Secretaria Municipal da Saúde.

No ano passado, Ribeirão Preto registrou a maior epidemia de dengue da história considerando o número de casos registrados. A cidade fechou 2024 com 44.634 vítimas (dados revisados) do mosquito Aedes aegypti – transmissor da doença, das febres chikungunya e amarela na área urbana e de zika –, maior volume da história da cidade.

Supera em 27,37% o recorde de 35.043 registrado em 2016. São 9.591 a mais. Também soma 32.332 a mais que as 12.302 de 2023, aumento de 262,81%, segundo o Painel de Arboviroses da Secretaria Municipal da Saúde. Apesar de a prefeitura de Ribeirão Preto ter intensificado as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, já são mais de 20 mil casos neste ano

Em 2025, até esta quarta-feira, 25 de junho, já são 20.410 casos confirmados – além de 32.571 sob investigação –, contra 39.596 do mesmo período do ano passado (22 pessoas morreram neste intervalo de 2024), 19.186 a menos e queda de 48,45%. Em uma semana, mais 456 pacientes procuraram atendimento na cidade, pouco acima dos 311 do período anterior e abaixo dos números de maio e abril, quando chegou a 1.162 e 1.738 em sete dias, respectivamente.

Seis pessoas morreram em maio do ano passado, quando a cidade registrou 8.473 ocorrências não fatais, contra 1.330 do quinto mês de 2025, sem óbito. São 7.143 a menos, queda de 84,30%. Também caiu 61,98% em relação aos 3.498 casos de abril, 2.168 a menos. Em janeiro, 3.597 pessoas pegaram dengue em Ribeirão Preto. São 5.564 casos em fevereiro e 6.335 de março. São 86 em junho.

Regiões – No ano passado, 16.392 tinham entre 20 e 39, outras 11.021 estavam na faixa dos 40 a 59 anos, 7.032 são do grupo entre 10 e 19 anos, 5.525 eram idosos acima de 60 anos, 3.047 crianças de 5 a 9 anos, 1.337 entre 1 e 4 anos e 280 eram bebês com menos de 1 ano de idade.

Em 2025, dos 19.954 casos de dengue confirmados em Ribeirão Preto, 7.710 têm entre 20 e 39 aos, 5.478 pacientes têm entre 40 e 59 anos, 2.704 têm mais de 60 anos, 2.691 são do grupo de 10 a 19 anos, 1.126 são crianças de 5 a 9 anos, 572 têm entre 1 e 4 anos e 129 vítimas tem menos de 1 anos.

Em 2024, a cidade registrou 13.278 casos na Zona Leste, além de 10.724 na Oeste, 8.677 na Norte, 6.611 na Sul e 5.344 na Central. Neste ano, são 6.177 na Zona Leste, 4.931 na Oeste, 4.086 na Sul, 2.662 na Central e 2.540 na Norte, além de 14 sem identificação.

Ribeirão Preto fechou 2023 com 12.302 casos de, 4.820 a mais que os 7.482 do período anterior, crescimento de 64,42%. Em pouco mais de 16 anos, a cidade já registrou 224.909 casos de dengue. Foram contabilizadas 316 ocorrências de febre chikungunya em 2024, onze importadas. Uma pessoa morreu. No ano anterior, foram 121, sendo 107 autóctones. São 193 em 2025, dois importados.



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