Elizabete Arrabaça, mulher investigada pela morte por envenenamento da professora Larissa Rodrigues e da filha Nathalia Garnica, foi ouvida novamente pela Polícia Civil nesta quarta-feira (25).
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A aposentada foi interrogada de forma virtual, já que ela está presa em uma penitenciária de Mogi Guaçi-SP. Em seu depoimento, Arrabaça negou o envolvimento na morte das duas mulheres.
O que disse a suspeita?
Entre os assuntos abordados durante o depoimento, Elizabete foi questionada sobre como ela encontrou a filha morta. De acordo com o advogado de defesa, Bruno Corrêa, ela disse que estava na casa da vítima porque ela estaria com dengue.
Ela esclarece que já estava na casa da filha, porque a filha estaria com dengue, então ela foi lá para ajudar a cuidar da filha. Durante o início da noite, ela ouviu a filha aparentemente engasgando, ela segue até o quarto, e a filha alega que teria engasgado ao tomar água. Então ela [Elizabete] sai e retorna mais à noite, onde a filha já estaria desfalecida
Bruno Corrêa
Após encontrar Nathalia Garnica, ela disse que entrou em contato com os outros dois filhos, Viviane e Luiz Garnica – considerado suspeito de envolvimento na morte de Larissa -, para ajudar a socorrer a mulher.
Ao delegado Fernando Bravo, Elizabete ainda negou que tenha feito qualquer pesquisa sobre uma pensão que a filha tinha. “Ela fala que não fez nenhuma pesquisa, embora a gente saiba da existência, sim, de uma previdência da Nathalia, onde a beneficiária era, única e exclusivamente, a Elizabete”.
Ao fim do depoimento, a aposentada voltou a pedir prisão domiciliar, devido aos problemas de saúde que ela diz estar enfrentando. O pedido foi feito anteriormente, contudo, negado pela Justiça.
Irmã diz que poderia ser a próxima vítima
Além de Elizabete, a irmã da suspeita, Eveline Arrabaça, também prestou depoimento aos policiais. Ela diz que acredita que a aposentada cometeu os crimes e que ela poderia ser a próxima vítima, devido a uma herança deixada pelo pai.
“Começou a se aproximar mais de mim para eu poder comprar essa parte dela da herança, porque nosso pai faleceu, eu não conheci meu pai, mas ele faleceu e todo mundo começou a me chamar: ‘vamos montar um grupo porque vai ter um dinheiro do pai para receber’. Ela [Elizabete] começou a se aproximar mais de mim. Ela: ‘compra, compra, estou precisando de dinheiro’. [Pediu] Que eu passasse no apartamento para tomar chá. Juro por Deus, agora, passando tudo isso, acho que eu seria a próxima vítima”, disse.
*Com informações da EPTV
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