Em audiência realizada nesta quarta-feira (25), Elizabete Arrabaça, de 68 anos, voltou a se manifestar perante a Justiça e solicitou a conversão de sua prisão preventiva em prisão domiciliar. A ré está detida desde 6 de maio, mesma data em que seu filho, Luis Carlos Garnica, também foi preso. Ambos são investigados no inquérito que apura a morte de Larissa Rodrigues Garnica, esposa de Luis Carlos e nora de Elizabete.
Larissa foi encontrada morta por envenenamento em março deste ano. Laudos toxicológicos confirmaram a presença de “chumbinho”,vum agrotóxico proibido para uso doméstico, em seu organismo. Posteriormente, o corpo de Nathália Garnica, filha de Elizabete e irmã de Luis Carlos, também foi exumado. O exame apontou indícios da mesma substância tóxica, levantando a suspeita de um segundo homicídio na mesma família.
Durante o depoimento mais recente, Elizabete alegou à autoridade judicial enfrentar problemas de saúde no ambiente prisional. Segundo a ré, ela sofre de fraqueza nas pernas, tosse persistente, dor de garganta, insônia e dificuldades de memória, agravadas pelo barulho constante na unidade. Como alternativa à prisão preventiva, propôs o uso de tornozeleira eletrônica, caso o pedido de prisão domiciliar seja deferido.
“Gostaria muito de poder estar no meu lar e ajudar em tudo que eu puder para o senhor conseguir desvendar esse caso”, afirmou a ré, dirigindo-se ao juiz durante a audiência.
O pedido será analisado pela Vara competente, com parecer prévio do Ministério Público e eventual manifestação da autoridade policial responsável pelas investigações.
Além das acusações relativas à morte de Larissa, o Ministério Público deve ampliar a investigação para incluir oficialmente o falecimento de Nathália, ocorrido cerca de um mês antes. As semelhanças entre os dois casos podem indicar um padrão de conduta, o que tende a agravar a situação jurídica dos investigados.
O processo tramita sob segredo de Justiça. A defesa aguarda a decisão sobre o pedido de prisão domiciliar e mantém a posição de que Elizabete é inocente.
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