A Polícia Civil de Ribeirão Preto concluiu o inquérito sobre a morte da professora Larissa Talle Leôncio e indiciou Elizabete Eugênio Arrabaça Garnica por homicídio qualificado e seu filho, o médico Luiz Antônio Garnica, por feminicídio. Larissa foi encontrada morta no dia 22 de março em seu apartamento. O delegado Fernando Bravo, responsável pelo caso, afirmou que há provas de que a vítima foi envenenada, e que Luiz teria elaborado álibis para ocultar sua participação no crime, motivado por interesses financeiros.
Segundo a investigação, Elizabete teria administrado medicamentos à nora, o que provocou sua morte. Luiz, por sua vez, teria passado a noite com a amante e retornado ao apartamento apenas pela manhã, alegando ter encontrado a esposa sem vida. O delegado também apontou contradições nos depoimentos e destacou que a carta escrita por Elizabete, na qual tenta assumir a culpa isoladamente, apresenta falhas e divergências com os laudos periciais.
Apesar das semelhanças com o caso de Nathalia Garnica, filha de Elizabete e ex-companheira de Luiz, que também morreu envenenada, o delegado disse que as investigações sobre essa morte continuam em andamento. Exames no corpo de Nathalia detectaram a presença de “chumbinho”, e a polícia não descarta a participação de outros familiares.
A Polícia Civil já pediu a prisão preventiva de Elizabete e Luiz, cujas prisões temporárias vencem na próxima semana. O Ministério Público de São Paulo deve apresentar denúncia formal nos próximos dias.
Defesas contestam acusações
A defesa de Elizabete Eugênio Arrabaça se manifestou por meio de nota, afirmando que recebe com tranquilidade o relatório final da Polícia Judiciária e que há incongruências na imputação do crime à cliente. “Aos olhos da defesa técnica, os fatos nele descritos não imputam de forma clara e definitiva a autoria à Elizabete. Aguardamos a análise do Ministério Público para a continuidade da defesa em busca da verdade real”, afirmaram os advogados Bruno Corrêa Ribeiro e João Pedro Soares Damasceno.
Já o advogado de Luiz Antônio Garnica, Júlio Mossin, também contestou o indiciamento: “O relatório final da autoridade policial é o resumo da prova da inocência do Luiz. Nunca existiu qualquer motivação patrimonial por parte dele. Como sempre defendido, sua genitora, Sra. Elizabete, é quem cometeu os crimes por motivação financeira. Frisa-se, todos os elementos de prova produzidos navegam no sentido do defendido.”
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