A aposentada Elizabete Arrabaça, indiciada pelo assassinato da professora de pilates Larissa Rodrigues, foi transferida para a Penitenciária Feminina de Votorantim-SP, na manhã deste sábado (28).

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Elizabete tem 68 anos e foi presa no dia 6 de maio, junto com o filho, o médico Luiz Antonio Garnica, marido da vítima. Larissa foi encontrada morta no apartamento que morava com o homem na zona Sul de Ribeirão.

Na época, ela foi levada para a cadeia de São Joaquim da Barra, contudo, foi transferida pra Penitenciária Feminina de Mogi-Guaçu no dia 3 de junho, onde permaneceu até a manhã de hoje.

Finalização do inquérito

A Polícia Civil concluiu, nesta sexta-feira (27), a investigação sobre a morte da professora Larissa Rodrigues, envenenada em março deste ano em Ribeirão Preto.

Segundo os delegados Fernando Bravo e José Carvalho de Araújo Junior, o médico e a aposentada foram formalmente indiciados por homicídio qualificado por feminicídio e meio cruel, por causa do uso do veneno.

Exames periciais confirmaram que a vítima morreu após ingerir “chumbinho”, veneno ilegal utilizado para matar ratos. Conforme a conclusão, o marido de Larissa, foi o mentor do assassinato, e a sogra a executora.

Vale lembrar que o promotor do caso, Marcus Túlio Alves Nicolino, confirmou que vai formalizar a denúncia à Justiça nos próximos dias.

Crime foi premeditado

Ainda de acordo com o delegado Fernando Bravo, a morte de Larissa foi premeditada pelos suspeitos. Ele ainda disse que o crime foi motivado por problemas financeiros de Luiz e Elizabete.

“Os dois teriam interesses financeiros. É muito evidenciado para a gente, através de trocas de mensagens. Toda a cronologia que o Luiz colocou no computador dele, as provas que ele apresentou, isso ficou bem claro para a gente que o crime foi premeditado. A Larissa já vinha passando mal ao longo da semana. O Luiz, de acordo com relatos de testemunhas, a impediu que procurasse exame médico”, afirmou.

*Com informações da EPTV

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