Durante o inverno, as queixas relacionadas à pele aumentam nos consultórios dermatológicos. O frio, o ar seco e os banhos quentes prejudicam a barreira natural da pele e favorecem o surgimento de doenças como dermatite, psoríase e descamação.
Para ajudar a entender os principais cuidados que evitam esses problemas, o acidade on conversou com a dermatologista Flávia Villela e trouxe orientações práticas que fazem diferença no dia a dia.
Frio e ar seco
Segundo a médica, o ressecamento da pele no inverno ocorre por vários fatores combinados. O ar seco reduz a umidade do ambiente, enquanto o frio diminui a produção natural de oleosidade. Além disso, muitas pessoas aumentam o tempo no banho e usam água muito quente, o que agrava ainda mais a situação.
“No inverno, a pele perde proteção porque as pessoas removem a oleosidade natural com banhos quentes e demorados. Isso facilita o ressecamento e deixa a pele vulnerável”, explicou Flávia Villela.
Banhos longos e quentes
Apesar de relaxantes, os banhos quentes representam um dos maiores vilões para a saúde da pele no frio. A médica alerta que a água em alta temperatura remove os lipídios naturais, ou seja, a proteção que impede a perda de água da pele. Como resultado, a pele pode apresentar coceira, ardência, aspereza e até microfissuras.
“Quando a pele perde sua barreira, ela repuxa, arde e descasca com facilidade. Em alguns casos, surgem inflamações ou infecções”, disse a dermatologista.
Coceira e descamação aumentam no inverno
De acordo com Flávia Villela, a sensação de pele áspera, a descamação e a coceira aparecem com frequência nesta época do ano. Quando a hidratação diminui, as terminações nervosas da pele ficam mais expostas, o que provoca coceiras. Se a pessoa coçar demais, pode acabar com feridas ou lesões que favorecem o surgimento de dermatites.
Doenças de pele mais comuns no frio
A dermatologista citou os principais problemas dermatológicos que aparecem ou se agravam durante o inverno. Veja a lista:
- Ressecamento e descamação da pele;
- Dermatite atópica e dermatite de contato;
- Lábios rachados;
- Agravamento de psoríase e rosácea.
Essas doenças costumam se intensificar devido à perda de hidratação e à falta de cuidados adequados com a pele no frio.
Hidratar a pele todos os dias faz diferença
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, hidratar a pele não se resume a uma questão estética. Esse hábito tem função essencial na proteção da pele contra o frio.
“O hidratante restaura a barreira protetora da pele e evita a perda de água. É um cuidado indispensável no inverno”, destacou a médica.
Ela orienta aplicar o hidratante logo após o banho, com a pele ainda úmida, para garantir melhor absorção e efeito prolongado.
Quando procurar um dermatologista?
Em muitos casos, os hidratantes comuns não resolvem o problema. Por isso, a médica recomenda procurar ajuda especializada quando os sintomas persistem.
“Se a pele continua seca, irritada, com rachaduras ou sinais de infecção, a pessoa deve procurar um dermatologista. Isso pode indicar uma doença que precisa de tratamento específico”, afirmou.
Flávia Villela também compartilhou dicas simples que ajudam a manter a pele saudável mesmo nos dias mais frios. Confira:
- Tome banhos curtos com água morna;
- Use sabonetes suaves, com menos fragrância e corantes;
- Aplique hidratante diariamente, de preferência após o banho;
- Beba bastante água, mesmo que não sinta sede;
- Evite tecidos que irritam a pele, como lã em contato direto com o corpo.
Seguindo essas orientações, é possível passar pelo inverno sem sofrer com os problemas de pele mais comuns da estação.
“Cuidar da pele precisa fazer parte da rotina. Prevenir é sempre melhor do que tratar depois que o problema já se instalou”, concluiu a dermatologista.
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