A Polícia Civil e o Ministério Público investigam Elizabete Arrabaça por suspeita de envolvimento nas mortes da filha, Nathália Garnica, e da nora, a professora de pilates Larissa Rodrigues. Elizabete esteve com as vítimas um dia antes das mortes; inicialmente, as autoridades trataram os casos como naturais.

No entanto, exames toxicológicos apontaram a presença de chumbinho nos corpos.

Morte de Nathália Garnica

Nathália Garnica, filha de Elizabete, morreu em 9 de fevereiro, em Pontal, aos 42 anos. A família registrou a morte como infarto. Depois da morte de Larissa, cunhada de Nathália, a polícia decidiu exumar o corpo e um novo laudo confirmou envenenamento por chumbinho. Um dia antes da morte, Nathália esteve com a mãe.

Morte de Larissa Rodrigues

Luiz Antônio Garnica, filho de Elizabete, encontrou a esposa, Larissa Rodrigues, morta no dia 22 de março, no apartamento do casal em Ribeirão Preto. Um dia antes, Elizabete esteve no local. O laudo toxicológico identificou o uso de chumbinho como causa da morte.

As investigações indicam que Larissa havia pedido o divórcio após descobrir uma traição. A polícia descobriu que Elizabete pesquisou sobre o veneno e, possivelmente, administrou pequenas doses antes do envenenamento fatal.

Conclusão do inquérito

Na última sexta-feira (27), a Polícia Civil concluiu o inquérito sobre a morte de Larissa. Os investigadores identificaram Elizabete como executora do crime e apontaram Luiz como mandante. A equipe indiciou os dois por homicídio doloso qualificado por feminicídio e uso de meio cruel.

Durante a apuração, a polícia constatou que Luiz avisou a amante sobre a morte de Larissa 15 minutos antes da chegada do Samu.

Situação atual dos investigados

Luiz Garnica e Elizabete estão presos desde o dia 6 de maio. O médico segue detido na Penitenciária de Santa Rosa de Viterbo. Já Elizabete foi transferida, no sábado (28), da Penitenciária de Mogi Guaçu para a unidade de Votorantim. As defesas dos dois negam qualquer participação nos crimes.

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