O ex-marido de Elizabete Arrabaça, Antônio Garnica, disse à Policia Civil que uma amiga dela, identificada como Neuza, passou mal e foi parar na UTI, após tomar um comprimido oferecido por ela. Garnica, que é ex-prefeito de Pontal, na região de Ribeirão Preto, prestou depoimento como testemunha.
Elizabete e o filho, Luiz Garnica, foram indiciados pela morte da professora Larissa Rodrigues, em Ribeirão Preto. A vítima, nora de Elisabete e esposa de Luiz, morreu envenenada em março deste ano. Elizabete também é investigada pela morte da filha, Nathália Garnica, também por envenenamento.
Falei que estava mal do estômago. Ela [Elizabete] me deu o comprimido e eu tomei. Cheguei no portão da minha casa e não consegui entrar. Caí, me socorreram e eu fiquei cinco dias na UTI. Fiquei morta,
disse o ex-marido Antônio Garnica. Neuza foi madrinha de casamento dele com Elizabete.
Ele, porém, disse que não saberia a data em que Neuza tomou o comprimido, mas que seria de quatro a seis anos atrás. O relato da amiga de Elizabete foi feito há aproximadamente 15 dias, segundo Garnica.
Seguro de vida e herança
Antônio Garnica também disse no depoimento que se separou de Elizabete Arrabaça há 30 anos e que não sabia que ela havia feito um seguro de vida em seu nome.
O ex-marido afirmou no depoimento à polícia acreditar que Elizabete matou a filha Nathália por causa de uma herança.
A Nathália era fonte de renda da dona Elizabete. E o porquê supostamente ou quase que certeza que a dona Elizabete matou a filha? Financeiramente. Ela precisava de dinheiro. E problema de herança. O que a mãe precisava? Herança, patrimônio para vender,
declarou o ex-marido Antônio Garnica.
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