
Por: Adalberto Luque
A Justiça condenou o cantor sertanejo João Vitor Malachias a 35 anos de prisão pela morte de sua ex-namorada, a dentista Bruna Angleri, que tinha 40 anos. O crime ocorreu em 27 de setembro de 2023, na cidade de Araras.
O caso foi a júri popular nesta quinta-feira (17) e a sentença só foi proferida depois de 11 horas de julgamento. Os jurados entenderam que Malachias cometeu feminicídio triplamente qualificado.
O juiz Djalma Moreira Gomes Júnior citou como qualificadoras: motivo torpe, meio cruel com recurso que dificultou a defesa da vítima, violência doméstica, descumprimento de medita protetiva, furto e destruição de cadáver.
A pena foi de 35 anos, 10 meses e 14 dias de prisão em regime fechado. O juiz indeferiu o pedido da defesa para que o cantor sertanejo cumprisse a pena em liberdade. Ele está preso desde 8 de outubro de 2023.
Familiares da dentista, que era ex-namorada do sertanejo e tinha medida protetiva que o impedia de se aproximar, pediram por justiça antes do início do júri popular. A defesa do cantor disse que vai recorrer da decisão, pois considera que as provas apresentadas não eram suficientes para a condenação.
O feminicídio
O corpo da dentista Bruna foi encontrado na manhã de 27 de setembro de 2023 em sua residência, no Portal das Laranjeiras, em Araras. Tinha sinais de agressão e havia sido parcialmente queimado.

Pouco depois do crime, Malachias foi interrogado pela Polícia Civil na presença de seu advogado e negou ter cometido o crime. Foi liberado em seguida, mas com o avanço das investigações, a Polícia Civil pediu sua prisão temporária.
Ele havia saído de Araras e seguia para Goiás. Na noite de 6 de outubro foi visto em seu carro na Rodovia Anhanguera, próximo a Cravinhos, na região metropolitana de Ribeirão Preto. Viaturas da Polícia Militar Rodoviária (PMRv) perseguiram o homem, que conseguiu fugir em um canavial.
Na noite de 8 de outubro acabou preso em uma churrascaria na Rodovia Anhanguera, km 303 sentido Norte, em Ribeirão Preto. Agentes da Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC) de Ribeirão Preto fizeram a prisão. Levado para a Central de Polícia Judiciária (CPJ), foi preso e encaminhado para uma unidade prisional, sendo mantido em prisão desde então.
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