
O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou os números do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) de junho nesta segunda-feira, 4 de agosto. A economia de Ribeirão Preto voltou a ter superávit no sexto mês do ano, de 216 empregos com carteira assinada, fruto de 12.065 admissões e 11.849 demissões. Os dados são revisados mensalmente
Avançou 283,05% em comparação com o déficit de 118 vagas fechadas em maio – fruto de 12.721 contratações e 12.839 rescisões –, 334 a mais. Também melhorou na comparação com junho de 2024, quando o déficit foi de 35 trabalhadores contratados – 12.564 admissões e 12.807 demissões –, alta de 161,19% neste ano. São 569 vagas com carteira assinada a mais, indica o Ministério do Trabalho.
Em fevereiro, obteve o melhor saldo desde as 2.731 novas vagas de novembro de 2020. Foram criados 2.422 novos postos (15.090 admissões e 12.668 demissões). O pior resultado da década pertence a abril daquele ano, com déficit de 5.668 postos fechados.
Em seis meses, acumula saldo positivo de 4.639 novas carteiras assinadas (80.937 contratações e 76.298 rescisões), 2,30% abaixo do superávit de 4.748 postos abertos no primeiro semestre do ano passado (77.740 admissões e 72.992 demissões), decréscimo de 109 vagas.
Em doze meses, a economia de Ribeirão Preto admitiu 155.160 trabalhadores e demitiu 148.616, superávit de 6.544 novas vagas. Fechou dezembro de 2024 com o pior resultado em pelos menos 15 anos, com déficit de 2.803 vagas, fruto de 9.191 contratações e 11.994 rescisões.
Terminou o ano passado com saldo positivo de 6.653 novas carteiras de trabalho assinadas (151.963 contratações e 145.310 rescisões), 9,16% acima do superávit de 6.095 empregos formais de 2023 (135.962 admissões e 129.867 demissões), 558 a mais.
Em 2024, a cidade de Ribeirão Preto registrou superávit em janeiro (844 vagas), fevereiro (1.951, melhor resultado do ano), março (1.144), abril (1.404), julho (561), agosto (1.194), setembro (1.171), outubro (646) e novembro (1.138), além de déficit em maio (-242), junho (-353) e dezembro (-2.803), segundo dados atualizados.
Em 2024 – No ano passado, o superávit de 6.653 novas vagas de Ribeirão Preto foi o 36º melhor resultado do país, atrás de 19 capitais de Estado. Ficou em nono no ranking paulista. O melhor resultado nacional e estadual foi registrado em São Paulo (SP), de 154.904 empregos formais
Em 2022, o saldo foi de 11.762 trabalhadores contratados, resultado de 133.811 admissões e 122.049 demissões. O resultado de 2023 é 48,18% inferior. São 5.667 carteiras assinadas a menos, segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados.
Ranking – Ribeirão Preto encerrou 2023 com o 35º melhor saldo de emprego formal em todo o país. Ficou em sexto lugar no Estado de São Paulo. Fechou 2022 em sexto lugar no ranking dos municípios paulistas que mais geraram emprego entre janeiro e dezembro. Era a 19ª do país.
O superávit de 11.762 novos empregos com carteira assinada registrado na economia de Ribeirão Preto em 2022 é 18,37% inferior na comparação com o saldo de 14.410 vagas abertas em 2021, resultado de 119.723 contratações e 105.313. São 2.648 postos de trabalho a menos.
O saldo de 14.410 empregos formais de 2021 é o melhor resultado anual desde 2010, quando foi de 14.352 novos postos de trabalho – fruto de 109.136 contratações e 94.784 rescisões, de acordo com as informações do Ministério do Trabalho e Emprego.
Apenas serviços têm superávit
Segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, em Ribeirão Preto, quatro das cinco principais atividades econômicas da cidade fecharam junho com déficit de vagas de emprego formal – construção, indústria, agropecuária e comércio. Apenas serviços ficaram no “azul”.
O comércio fechou junho com saldo negativo de nove postos de trabalho fechados, fruto de 3.376 admissões e 3.385 demissões. Nos primeiros seis meses, contratou 22.537 e demitiu 22.005, superávit de 532. No ano passado, contratou 44.248 e dispensou 41.412, superávit de 2.836.
O setor de serviços registrou 6.824 contratações e 6.444 rescisões em junho, superávit de 380 empregos formais. No primeiro semestre, contratou 45.164 e demitiu 42.029, superávit de 3.135. De janeiro a dezembro de 2024, contratou 83.811 e dispensou 81.236, superávit de 2.575.
A construção civil fechou junho com déficit de 102 carteiras assinadas, fruto de 833 admissões e 935 demissões. Nos primeiros seis meses, contratou 6.023 e demitiu 5.780, superávit de 243. De janeiro a dezembro, contratou 11.173 e dispensou 10.748, superávit de 425.
A indústria admitiu 985 trabalhadores e demitiu 1.012 em junho, com saldo de 27 empregos formais fechados. No primeiro semestre, contratou 6.747 e demitiu 6.025, superávit de 722. Em 2024, contratou 11.963 e dispensou 11.267, superávit de 696.
A agropecuária admitiu 47 funcionários e dispensou outros 73, déficit de 26 postos a mais em junho. Nos primeiros seis meses, contratou 466 e demitiu 459, saldo positivo de sete. No ano passado, contratou 768 e dispensou 647, superávit de 121.