Veja o impacto do Tarifaço de Trump em Ribeirão Preto

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Entrou em vigor nesta quarta-feira (6) o tarifaço de 50% imposto sobre parte das exportações brasileiras para os Estados Unidos. E o impacto em Ribeirão Preto pode chegar a 18,16 milhões de dólares, segundo levantamento do jornal O Estado de São Paulo.

A medida, assinada na semana passada pelo presidente norte-americano Donald Trump, afeta 35,9% das mercadorias enviadas aos Estados Unidos, o que representa 4% das exportações brasileiras. Cerca de 700 produtos do Brasil ficaram fora do tarifaço – clique aqui e veja a lista de produtos isentos.

Carne, frutas e café taxados

Café, frutas e carnes estão entre os produtos que passam a pagar uma sobretaxa de 50%. Ficaram de fora dessa taxa suco e polpa de laranja, combustíveis, minérios, fertilizantes e aeronaves civis, incluindo seus motores, peças e componentes, polpa de madeira, celulose, metais preciosos, energia e produtos energéticos.

O tarifaço imposto ao Brasil faz parte da nova política da Casa Branca, inaugurada por Donald Trump, de elevar as tarifas contra parceiros comerciais na tentativa de reverter à relativa perda de competitividade da economia americana nas últimas décadas.

Impacto

O impacto de 18,16 milhões de dólares (de um total de 62,26 milhões de dólares) em Ribeirão Preto é referente às exportações do Brasil aos Estados Unidos em 2024, com base em dados do Comex Stat, sistema de estatísticas do Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

O levantamento conta com os 30 produtos mais exportados pelo Brasil aos Estados Unidos no ano passado e os segmentos que foram alvo do tarifaço de 50%. O Comex Stat, por exemplo, mostra que as empresas de Ribeirão Preto já exportaram 27,41 milhões de dólares entre todos os setores aos Estados Unidos em 2025.

Parceiro comercial

Entre os produtos exportados pelas empresas de Ribeirão Preto aos Estados Unidos estão instrumentos de precisão, máquinas, aparelhos elétricos, preparações alimentícias, instrumentos e aparelhos de óptica, instrumentos mecânicos, entre outros.

É válido lembrar que ao longo do último ano as empresas de Ribeirão Preto exportaram para 102 países, segundo o Comex Stat, totalizando 303 milhões de dólares.

Os norte-americanos são os principais parceiros comerciais das empresas da cidade, seguidos da China, com 37,11 milhões de dólares, e pela Argentina, com 28,67 milhões de dólares.

Medidas para mitigar

Na semana passada, o Governo de São Paulo anunciou algumas medidas para mitigar os efeitos junto às empresas exportadoras de São Paulo, como a liberação de R$ 1,5 bilhão em créditos acumulados de ICMS.

A liberação dos créditos de ICMS do ProAtivo será destinada prioritariamente a contribuintes exportadores que possuam créditos acumulados aptos à transferência. Além disso, foi liberada uma linha de crédito de R$ 400 milhões por meio da Desenvolve SP.

Enquanto isso deu entrada na Câmara Municipal de Ribeirão Preto um projeto de lei que institui o Programa Municipal de Apoio às Indústrias Afetadas pela Taxação Norte-Americana. A proposta do vereador Daniel Gobbi (PP) prevê isenções de impostos, como ISS e IPTU, além de taxas de licença e expedição de alvarás.

A proposta está em fase de recebimento de emendas e ainda deve tramitar pelas comissões permanentes da Casa de Leis antes que possa ser votado pelo Legislativo.

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