Uma nova frente fria, associada a um ciclone extratropical, vai trazer mudanças climáticas para o Sul e parte do Sudeste do Brasil. Depois, uma forte massa de ar polar continental avançará sobre o país, derrubando as temperaturas no Sul, Sudeste, Centro-Oeste e causando friagem em parte do Norte.

Será a quinta onda de frio intenso do ano. Meteorologistas preveem friaca e baixa umidade relativa do ar em Ribeirão Preto nos próximos dias. Segundo a Climatempo, a temperatura mínima deve oscilar de 14ºC a 16 graus Celsius entre esta quinta-feira, 6 de agosto, e sábado (9).

A partir de domingo (10) e até dia 12, os termômetros podem marcar entre 10ºC e 11ºC, permanecendo nesta faixa durante a semana. Porém, segundo o aplicativo de celular The Weather Channel, a temperatura pode chegar a 7ºC entre sábado segunda-feira (11). A máxima deve atingir 29ºC hoje e amanhã, caindo a 23ºC e 24ºC no final de semana, diz a Climatempo.

O ribeirão-pretano já tirou cobertor e edredom, agasalho, cachecol, gorro, luva e meia de lã do armário. A previsão da Cimatempo indica temperatura mínima de 14ºC hoje, 16 graus amanhã, 15ºC no sábado e 11ºC no domingo, baixando a 10ºC na segunda e a 11ºC na terça.

O cenário pode mudar de uma hora para outra, de acordo com as informações que chegam via satélite. Os dados da Climatempo foram atualizados às 18 horas de ontem. A temperatura média para agosto é de 28ºC. Não há previsão de chuva para os próximos dias. A média para o mês é de 19 milímetros e, até agora, choveu dois mm, 10,53% do total estimado.

Depois da chuvarada de junho – previsão era de 28 mm, mas chegou a 58 mm, 107% acima – choveu apenas cinco milímetros em julho em menos de 24 horas, no dia 28, cerca de 25% do total estimado para o mês, de 20 mm. Em 25 de junho, os termômetros marcaram 4 graus Celsius às seis horas, mas com sensação térmica de 2ºC.

Ribeirão Preto deve continuar a registrar temperaturas baixas nas madrugadas e manhãs, mas acima das constatadas no final de junho.  O frio intenso aumenta o risco para a saúde da população vulnerável, especialmente pessoas em situação de rua, crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas.

Nesta quarta-feira (6), fez 13ºC em Ribeirão Preto. O inverno teve início às 23h42 de 20 de junho e vai até 22 de setembro, quando chega a primavera. A temperatura de 4ºC é a mais baixa do ano até agora e uma das menores já registradas na cidade.

O recorde anterior pertencia a 20 de maio de 2022, quando a estação da Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica (Redemet), no Aeroporto Estadual Doutor Leite Lopes, na Zona Norte de Ribeirão Preto, registrou 5ºC às seis horas.

O mês de agosto será marcado por neutralidade na região do Oceano Pacífico, ou seja, não há influência de El Niño ou La Niña. Assim, a tendência é de que as chuvas avancem além do Sul do Brasil, situação diferente da registrada em julho.

“Podemos ter condições favoráveis para chuvas nos três Estados do Sul, Mato Grosso do Sul, São Paulo e faixa costeira do Sudeste. No extremo sul do País, a chuva ocorre, mas os volumes tendem a ser um pouco abaixo da média”, afirma Maria Clara Sassaki, porta-voz da Tempo OK.

A baixa umidade relativa do ar preocupa e pode atingir nível crítico em diversas cidades do estado de São Paulo. Em Ribeirão Preto, deve permanecer abaixo de 40% na maioria dos próximos dias, chegando a 26% no domingo, indica a Climatempo..

Em alguns períodos, segundo a Defesa Civil Estadual, os níveis podem ficar abaixo dos 20%, índice considerado crítico pela Organização Mundial da Saúde (OMS), devido à estiagem típica desta época do ano, segundo a Climatempo.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, quando a umidade relativa do ar fica abaixo de 30% o município entra em estado de atenção. Quando o índice é inferior a 20% a situação é de alerta. Abaixo de 12% já é considerado caso de emergência.

A Defesa Civil Estadual estendeu o alerta de risco elevado para incêndios para todos os municípios paulistas. Os 4 graus do dia 25 de junho estavam 21ºC abaixo da média de junho, que é de 27 graus. O cenário pode mudar de uma hora para outra, de acordo com as informações que chegam via satélite.