Redes antigas, excesso de pressão devido ao sistema de abastecimento e até mesmo acidentes podem ocasionar rompimentos da tubulação de água. Do dia 1º até 25 de agosto, as equipes da Secretaria de Água e Esgoto de Ribeirão Preto (Saerp) promoveram reparos de 1.335 vazamentos em redes de abastecimento na cidade.
Desse montante, 550 reparos foram feitos em asfalto ou via pública, 779 em calçadas de residências ou estabelecimentos comerciais, e seis reparos em prédios públicos. Todas as regiões da cidade foram atendidas, mas os bairros com maior incidência de vazamentos foram Campos Elíseos, Centro, Ipiranga, Vila Tibério, Vila Virgínia, Jardim Salgado Filho e Parque Ribeirão Preto.
Os vazamentos na rede, além de provocar o desperdício de água, podem impactar diretamente no abastecimento da região, por isso, a Saerp possui equipes operacionais especializadas no atendimento dessas ocorrências. Muitos desses vazamentos não são visíveis, o que dificulta sua identificação.
Para isso, a Saerp dispõe do serviço de geofonagem, que consiste na utilização de um aparelho específico que identifica onde há vazamentos que não afloraram na superfície. Esse trabalho, geralmente é feito durante a madrugada, pois o barulho diurno ocasionado pelo trânsito dificulta a descoberta.
“Temos projetos para implantar novas redes e já estamos invertendo o sistema de abastecimento por marcha para gravidade. Essas medidas ajudam a reduzir vazamentos e, consequentemente, a diminuir a falta d’água. Estamos buscando investimentos para que isso aconteça em breve”, afirmou o secretário da Saerp, engenheiro José Rui Bonatto.
A Saerp orienta, caso munícipe identifique algum vazamento em via pública ou na calçada, que faça a solicitação de reparo por meio da Centra de Atendimento, no telefone 0800 115 0 115, que funciona 24 horas por dia. Ribeirão Preto galgou três degraus e subiu do 32º para o 29º lugar no “Ranking de Saneamento Básico das 100 Maiores Cidades 2025”, com dados referentes a 2023. O levantamento é do Instituto Trata Brasil e GO Associados.
Os dados são do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), do Ministério das Cidades. A nota total da cidade foi de 8.85, acima dos 8.65 do estudo anterior. Em alguns índices, Ribeirão Preto ainda precisa avançar. O mais importante são as perdas totais no sistema de distribuição.
No estudo deste ano (com dados de 2023), caiu para 41,67%, contra 43,64% do período anterior e após fechar 2021 em 47%. Em 2020 era de 49,06%, ante 52,9% de 2019 e 55% em 2018.
Apesar de ter despencado em seis anos – caiu de 61,5% em 2017 para 41,67%, diferença de 19,83 pontos percentuais –, ainda está acima da média nacional, de aproximadamente 40%. Tirou nota 6.00 em uma escala que vai até 10.00. No estudo referente a 2022, a pontuação ficou em 5.73, contra 5.32 de 2021
