Esperadas para serem entregues ao mesmo tempo que as pontes entre as avenidas Leão XIII e Carlos Consoni, em Ribeirão Preto, as pontes previstas para serem construídas na Via Norte e entre as avenidas Presidente Kennedy e Alzira Couto Machado ainda aguardam a Justiça para terem o futuro definido.

As duas obras começaram a ser licitas em julho de 2024 e a empresa ganhadora das concorrências, a Alcala Engenharia Ltda., chegou a montar o canteiro de obras nos dois endereços. Contudo, os projetos estão paralisados desde o primeiro semestre deste ano.

Isso porque, a construtora solicitou que fossem colocados aditivos, o que a prefeitura discorda e, por isso, foram negados. Por conta disso, alegando prejuízos, a empresa entrou com duas ações na Justiça contra o município solicitando a rescisão dos contratos.

Os casos são analisados pela 1ª e 2ª Vara da Fazenda Pública de Ribeirão Preto. Em uma das ações, a Alcala Engenharia alega que sofreu prejuízos de R$ 85.652,29, referentes a valores não pagos e custos com mão de obra ociosa e materiais estocados. “Comprometendo sua saúde financeira”, afirma. 

Valor

A obra da ponte entre as avenidas Presidente Kennedy e Alzira Couto Machado foi orçada em R$ 2.608.100,71, com prazo de conclusão em sete meses. Já construção da ponte da Via Norte, ligando a avenida Rio Pardo, foi licitada em R$ 2.558.395,48, com prazo de conclusão em oito meses.

Em abril, a Prefeitura de Ribeirão Preto chegou a informar que o projeto da ponte da Via Norte precisaria de ajustes, em razão da interferência de uma rede de esgoto nas proximidades.

Rescisão

Em julho, o prefeito Ricardo Silva (PSD) disse em entrevista à rádio CBN Ribeirão que a empresa pediu aditamentos de R$ 700 mil na soma dos dois projetos. “Vamos relicitar a obra, vamos cancelar esse contrato. Com essa construtora vai ser difícil continuar”, disse na ocasião.

Nesta terça-feira (9), em contato com o acidade on Ribeirão, a Prefeitura de Ribeirão Preto informou que enquanto não sair a decisão judicial, não é possível fazer o chamamento das empresas que ficaram na segunda ou terceira colocação nas licitações, ou mesmo, fazer novas licitações, caso seja necessário.

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