
Presa na madrugada do último sábado (25) por desacato contra policiais militares no Centro de Ribeirão Preto, Aline Bardy Dutra, conhecida como Esquerdogata, é comunicadora, professora e militante política.
Com mais de 800 mil seguidores nas redes sociais, Aline, que tem 45 anos, produz e compartilha vídeos e textos principalmente sobre política brasileira. Em seu site, se intitula “referência em análises críticas, conteúdos sobre política e debates que unem informação e mobilização.”
Aline também mantém uma loja online onde comercializa produtos oficiais da marca “Esquerdogata”. Na página ela conta que o comércio nasceu “do desejo de fortalecer a luta coletiva, levado adianta a mensagem da esquerda de fora criativa, acessível e autentica.”


A influenciadora passou por audiência de custódia e foi liberada mediante o cumprimento de medidas cautelares, como permanecer em casa entre 20h e 6h, e comprovar o tratamento médico psiquiátrico e psicológico a cada 60 dias.
Por meio de nota enviado ao acidade on, os advogados Douglas Eduardo Marques e Roberto Bertholdo, que defendem Aline, disseram que a cliente não se recorda do ocorrido na madrugada do último sábado, devido ao uso de álcool e medicamentos controlados, e que está disposta a pedir desculpas ao policial.
Professora da rede pública
Conforme apuração, Aline também é professora da rede municipal de ensino, vinculada à Emei Paulo Henrique de Souza, no Jd. Maria Casagrande Lopes, zona Norte de Ribeirão Preto.
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação esclareceu que a servidora havia solicitado um afastamento sem vencimentos, com vigência de 22 de julho de 2024 até 21 de julho de 2027.

Crime em Ribeirão Preto
A influenciadora Esquerdogata foi presa na madrugada do último sábado, por desacato contra policiais militares na esquina das ruas Florêncio de Abreu e Cerqueira César, no Centro de Ribeirão Preto.
No boletim de ocorrência, os policiais relataram que, após uma fiscalização de trânsito, a equipe foi surpreendida pela influenciadora, que passou a questioná-los sobre o motivo da abordagem de uma pessoa e a filmar a ação – veja o vídeo abaixo.
Ainda conforme o registro, a influenciadora teria dito que o procedimento dos policiais na blitz de trânsito seria por conta da cor do abordado, que tratava-se de pessoa preta.
Os policiais também relataram que quando a influenciadora foi comunicada que seria conduzida até a delegacia, ela passou a xingá-los. Foi necessário o uso de algemas contra a influenciadora.
O caso foi registrado na CPJ (Central de Polícia Judiciária) Permanente como flagrante de desacato, resistência e preconceitos de raça ou de cor.
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