Adalberto Luque
Nas últimas semanas as atenções, na região de Ribeirão Preto e, porque não dizer, em todo o País se voltam para dois casos criminais da região: a morte por envenenamento da professora de pilates Larissa Talle Leôncio Rodrigues e o desaparecimento do empresário paulistano Nelson Francisco Carreira Filho.
Não fossem reais, as tramas que envolvem os dois casos (e outros tantos que foram registrados nos últimos anos) são ricas em detalhes e despertam a atenção da imprensa e, consequentemente, de seus leitores e espectadores, dignas de folhetins.
Até há bem pouco tempo, os casos eram bem esporádicos. Por um lado, é inegável que a Polícia Civil tem agido com maior transparência e não sonega informações dos jornalistas que, por sua vez, repassam ao público em geral. E o que é melhor, sem prejuízo das investigações.
Também não é possível afirmar que os envolvidos nos crimes estejam cada vez mais convictos na impunidade e se arriscam a cometer os mais variados absurdos. Mas os crimes vêm ocorrendo com maior frequência a partir do latrocínio do engenheiro Paulo Roberto Carvalho Pena Braga Filho, o Beto Braga, ribeirão-pretano radicado nos Estados Unidos.

Ele foi morto nos últimos dias de 2023, após ter vindo passar as festas de final de ano com a família. Seu corpo foi encontrado no dia 29 de dezembro, em um imóvel de locação de alta rotatividade localizado na Vila Tibério.
Estava sem o celular e não havia muitas informações disponíveis. Mas um trabalho minucioso realizado pela Delegacia de Investigações Gerais da Divisão Especializada de Investigações Criminais (DIG/DEIC) esclareceu, em poucos dias o que parecia ser o crime sem pistas.
Um homem foi preso no Rio de Janeiro e, dias depois, seu cúmplice foi preso em Diadema, na Grande São Paulo. Os dois acertaram um encontro sexual com o engenheiro e o caso evoluiu para a morte de Beto Braga, que teve dinheiro e celular roubados. Os envolvidos na morte de Beto Braga e os envolvidos na receptação do celular do engenheiro foram condenados pela Justiça em primeira instância.
Roubo no Centro
Na segunda-feira de Carnaval, 12 de fevereiro de 2024, o PM aposentado Darie Tremura e seu enteado Rafael Bernardes Faria chegavam de moto a um posto de recarga de bilhetes do transporte coletivo urbano, na rua Tibiriçá, Centro da cidade, para recolher malotes com dinheiro.
Foram surpreendidos por três homens armados, dois deles usando trajes de gari. Houve troca de tiros. Rafael ficou ferido. Tremura também, morrendo enquanto era socorrido. Um dos assaltantes foi atingido e fugiu a pé, trocando de camiseta no caminho.

Deixou a suja de sangue jogada na rua e subiu em uma moto, fugindo com um comparsa. Desde o princípio, o delegado da DIG/DEIC, Targino Donizete Osório, suspeitava que eram de fora da cidade, pois seus rostos não foram reconhecidos.
As investigações prosseguiram até que, em dezembro de 2024 um suspeito foi preso em Londrina (PR). Sem saber, ele já vinha sendo investigado há algum tempo.
Trazido para Ribeirão Preto, seu sangue foi coletado e foi compatível com o sangue encontrado na roupa do homem que fugiu após a troca de tiros que matou Tremura.
Ataque ao carro-forte
Na noite de 9 de setembro do ano passado, cerca de 16 homens fortemente armados atacaram um carro-forte que vinha de Franca para Ribeirão Preto. O ataque ocorreu na Rodovia Cândido Portinari (SP-334).
Durante o ataque, vigilantes ficaram levemente feridos, mas o carro-forte pegou fogo. Os criminosos fugiram sem levar nada e houve troca de tiro em vários pontos, durante a fuga.
Um policial militar e outras duas pessoas ficaram feridas. No dia seguinte, um homem deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Valinhos, com um ferimento que alegou ter sofrido com um vergalhão de aço em uma obra de construção.
Os médicos desconfiaram que o ferimento era de um tiro de fuzil e chamaram a PM. O homem acabou sendo preso por participar do ataque ao carro-forte, depois que foi liberado do atendimento hospitalar. Era um velho conhecido da polícia e já tinha sido preso meses antes, com um grande arsenal de armas que guardava em sua casa. Iguais às usadas no ataque ao carro-forte.

No dia 11 de setembro, dois dias após o ataque, dois carros chamaram a atenção de policiais do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (BAEP), que faziam patrulhamento na Rodovia Altino Arantes (SP-351), em Altinópolis. Houve perseguição e um dos carros entrou na Rodovia Joaquim Ferreira (SP-338), que liga Santo Antônio da Alegria a Cajuru e precisou ser interditada.
Houve intensa troca de tiros. Morreram no confronto o sargento do BAEP, Márcio Ribeiro, e um caminhoneiro que se viu em meio ao tiroteio. Lenilson da Silva Pereira era o caminhoneiro, morto dias depois no hospital. No local também morreram três homens que trocaram tiros com a PM.
As investigações se aprofundaram e, em duas operações distintas, várias pessoas acabaram presas. Todo o esquema da quadrilha, uma das mais perigosas e organizadas no roubo a carros-fortes foi desmantelado.
Pelo menos 10 dos presos se tornaram réus e podem ser julgados ainda neste ano. O homem que procurou atendimento médico em Valinhos foi julgado e condenado. Na sentença, divulgada em 04 de junho, consta que ele foi sentenciado a 35 anos, 8 meses e 10 dias de prisão. A defesa informou que vai recorrer.
Caso Larissa
O caso é recente e rende atualizações quase que diárias. No dia 22 de março a professora de pilates Larissa Talle Leôncio Rodrigues, de 37 anos, foi encontrada morta em seu apartamento. O marido, Luiz Antônio Garnica, médico ortopedista de 38 anos, foi quem encontrou a ex-mulher morta.
O exame do Instituto Médico Legal, feito no corpo de Larissa, deu causa morte inconclusiva. Contudo, o exame toxicológico constatou que ela foi morta por envenenamento com “chumbinho”.
No dia 6 de maio, o marido e sua mãe, Elizabete Eugênio Arrabaça Garnica, de 67 anos, foram presos, suspeitos do homicídio de Larissa. O caso, investigado pela Delegacia de Homicídios da DEIC, tem à frente o delegado Fernando Bravo, que, através de depoimentos de testemunhas e outras evidências, concluiu que os Garnica teriam envolvimento na morte da professora.
As defesas dos suspeitos negam que eles tenham tido qualquer participação no caso. Mas Bravo, convicto, obteve apoio do Ministério Público de São Paulo (MPSP) e a Justiça concedeu a prisão temporária.
Para o delegado, Garnica teria criado um álibi, saindo com uma amante em local público, onde foi fotografado. Depois passou a noite na cada dela e só voltou para o apartamento onde morava com Larissa no dia seguinte, quando a encontrou morta.

A mãe do médico esteve no apartamento da nora e vinha dando sopas para ela, que estava adoecida. A suspeita é que o “chumbinho” estivesse misturado na sopa.
Na véspera da morte de Larissa, a sogra chegou ao apartamento do filho por volta de 20h00 e ficou até a 01h00 do dia 22 de março. Pode ter sido a última pessoa a ver Larissa com vida.
O delegado também desconfiou da morte de Nathalia Garnica, filha e irmã dos suspeitos. Nathalia morreu de enfarto no dia 2 de fevereiro. A pessoa que deu o depoimento que levou o delegado a pedir a prisão dos Garnica disse que fora procurada por Elizabete dias antes para saber onde poderia comprar “chumbinho”.
A testemunha, que é amiga de Elizabete, disse que estranhou sua reação quando a filha morreu e que, dias antes, teria dito que precisava dar um jeito em Nathalia antes de morrer, para não levar um carma para outra vida.
Nathalia também não tinha problemas de saúde. O delegado pediu a exumação, que ocorreu em 23 de maio. O resultado do exame feito no corpo da filha da suspeita deve levar 60 dias.
Apesar da defesa dos dois envolvidos negar que eles tenham cometido o crime, ambos permanecem presos. Já tiveram habeas corpus negado. Elizabete, que por três vezes precisou deixar a cadeia para ser atendida em hospital, também teve negado o pedido para transformar a prisão temporária em domiciliar. A Justiça atendeu ao pedido do delegado que cuida do caso e prorrogou a prisão temporária de mãe e filho por mais 30 dias. Para o delegado, a motivação seria o pedido de divórcio feito por Larissa, o que acarretaria em problemas com a partilha de bens.
Em uma carta anexada ao processo, Elizabete relata que pode ter dado um remédio com chumbinho para a Nora. Ela explicou que o medicamento estava na casa da filha, morta em fevereiro. Ela pegou o medicamento, tomou e deu para a nora. Na carta, a idosa diz que a filha tinha “chumbinho” para matar ratazanas e que iria se desfazer. A mulher acredita que o veneno estava no remédio. Para o Ministério Público isso é uma admissão de que ela deu veneno à nora. As investigações prosseguem.
Caso Nelson
No dia 16 de março, o empresário paulistano Nelson Francisco Carreira Júnior, de 44 anos, desapareceu, após uma suposta reunião de negócios em Cravinhos, região metropolitana de Ribeirão Preto.
Ele trabalhava com a venda pela internet de suplementos alimentares. Ficou de ligar para a família quando saísse da reunião, mas não o fez. Seu carro apareceu em uma pequena rua do bairro Chora Menino, zona Norte da Capital, próximo de onde morava.
Também foi fotografado em praças de pedágio e por uma câmera que registrou infração cometida na avenida Engenheiro Caetano Álvares, no bairro do Limão, na zona Norte paulistana. O veículo estava com os vidros traseiros abertos.
O empresário de Cravinhos, Marlon Couto Paula Júnior, 26 anos, sua esposa Marcela Silva de Almeida e um gerente, Tadeu Almeida Silva, 42 anos, foram a São Paulo para prestar solidariedade à família, pelo desaparecimento de Nelson.O caso teve uma reviravolta. Tadeu foi ouvido pela Polícia Civil no dia 26 de maio e disse ter ouvido um tiro na indústria e visto Nelson morto após ser atingido pelo disparo feito por Marlon.

Tadeu disse que o empresário de Cravinhos exigiu que ele pegasse uma lona e uma corda, amarrasse o corpo e fosse, em seguida, comprar água e refrigerante.
Quando voltou, Tadeu disse ter recebido a incumbência de levar o carro para a Capital, usando o boné da vítima. Ele abandonou o carro e esperou Marlon chegar com Marcela, que é sobrinha dele. Depois foram à casa da família prestar solidariedade.
O caso, investigado pela delegacia de Cravinhos, ganhou outras proporções. A Justiça determinou a prisão temporária dos três: Tadeu, Marlon e Marcela.
Tadeu trocou de advogado e se apresentou no dia 29 de maio, seguindo para a Cadeia Pública de Santa Rosa de Viterbo. Marlon e Marcela seguem foragidos.
O homem encaminhou uma carta para seu advogado, Nathan Castelo Branco, onde admite o crime. Disse que desenvolveu um produto, mas que descuidou e Nelson teria registrado a marca e exigia dinheiro para que Marlon pudesse continuar comercializando.
No dia da reunião, em 16 de março, os dois teriam discutido e Nelson, que era alto e pesado, teria investido contra Marlon, que conseguiu pegar uma arma e efetuar o disparo.
Na carta ele também conta que pediu para Tadeu levar o carro do empresário paulistano para a Capital e que depois iria pegá-lo. Afirmou que levou o corpo em um carro de sua empresa até Miguelópolis, onde tem uma chácara às margens do Rio Grande. Marlon revelou ter jogado o corpo sozinho no rio, onde também jogou a arma.

Depois voltou para Cravinhos, trocou de carro e ia para São Paulo quando Marcela quis ir junto. Na carta, Marlon faz questão de inocentar a esposa, dizendo que ela não sabia que ele tinha matado Nelson.
O advogado contou que quatro homens teriam sido filmados pelo sistema de monitoramento da casa de Marlon e Marcela, em um condomínio de alto padrão em Cravinhos no dia 29. Eles estavam encapuzados e fizeram menção de tentar entrar, mas desistiram. O advogado não sabe dizer como os quatro teriam entrado no condomínio, mas disse que Marlon não se sente seguro, por isso não vai se apresentar à polícia neste momento.
O Corpo de Bombeiros de Franca, que chegou a fazer buscas pelo corpo, interrompeu o trabalho após um dia e meio, por não ter uma localização mais precisa. O caso segue em investigação e, até o fechamento desta reportagem, o corpo não havia sido encontrado. Marcela se apresentou na quarta-feira, na Delegacia de Cravinhos. Prestou depoimento, negou o crime, mas foi conduzida para a Cadeia Pública de São Joaquim da Barra. A defesa de Marlon informou que ele pode se apresentar na próxima semana e entregou carta onde ele confessa o crime. No dia seguinte à prisão de Marcela, um homem foi preso em Uberlândia por ter ajudado Marlon a desovar o corpo. As buscas foram retomadas na sexta-feira, 6 de junho.
Sem solução
Noite de 29 de setembro. O empresário Luiz Cláudio Mazzuca Filho, de 35 anos, havia acabado de sair de uma academia de musculação no Jardim Nova Aliança, zona Sul de Ribeirão Preto. Estava com sua namorada e a acompanha até o carro dela. Enquanto a mulher manobra, ele vai até seu Porsche 911 Carrera.
Assim que entra, um carro branco para atrás e descem dois homens encapuzados e armados. Cada qual se posiciona de um lado do Porsche, atirando sem parar. Chegam a pausar para recarregar suas armas, uma metralhadora 9 mm e um fuzil 556.

De acordo com a perícia, foram disparados mais de 35 tiros. Mazzuca morreu na hora. No banco a seu lado, uma pistola Glock 9 mm, mas não teve chance de usar. A namorada conseguiu fugir quando os tiros começaram. A funcionária da academia subia em sua moto e foi atingida. Se recuperou.
Várias hipóteses foram aventadas: ligação com o tráfico de drogas, dívidas, disputa comercial. Nada foi comprovado. A Polícia Civil realizou investigações que duraram vários meses e não conseguiu esclarecer o caso.
O inquérito instaurado na Delegacia de Homicídios da DEIC acabou sendo relatado e encaminhado à Justiça em novembro do ano passado. Apesar das diversas diligências e linhas investigativas, a autoria do crime não foi identificada e o caso foi arquivado por determinação da Justiça. Caso surja alguma nova evidência, as investigações podem ser reabertas, mas até agora é considerado um crime perfeito.
Imprensa acompanha de perto
Para o diretor da DEIC, delegado José Carvalho de Araújo, a divulgação das notícias relacionadas à polícia é muito mais rápida, precisa e a imprensa acompanha tudo bem de perto.
“É muito comum o fato das ocorrências serem apresentadas na Delegacia e os policiais tomam conhecimento ao mesmo tempo que os profissionais da imprensa, que praticamente fazem plantão juntamente com os policiais. Os últimos casos que se tornaram mais presentes na mídia, estão ainda em fase de investigação e todas técnicas são usadas para o esclarecimento do crime no prazo mais curto possível”, avalia Araújo.
Segundo o diretor da DEIC, existe o objetivo de divulgar notícias mais rápidas que as concorrentes e o levantamento da informação correta é fundamental para sua credibilidade. Araújo explica que, mesmo que a Polícia Civil não divulgue diretamente os fatos, os órgãos de imprensa conseguem acesso ao Inquérito Eletrônico e divulgam logo em seguida.
“É importante ressaltar que, alguns fatos até poderiam ser divulgados, mas nem todos podem se tornar de conhecimento público, porque podem atrapalhar as investigações”, aduz.
O delegado observa que, nos casos mais recentes, é possível ver que os autores agiram de forma fria e planejada, acreditando serem capazes de ludibriar o trabalho da Polícia Civil.
“O caso da professora Larissa está com a Delegacia de Homicídios da DEIC e tomou uma proporção muito grande no trabalho de investigação. As diligências praticamente foram iniciadas à partir do Laudo do IML que constatou o veneno “chumbinho” no corpo da vítima. Até então, tratava-se de um caso de Serviço de Verificação de Óbito”, observa.

Apesar do assédio dos jornalistas, o delegado garante que isso, em geral, não atrapalha a investigação dos casos de maior repercussão. “Posso dizer que a imprensa às vezes até ajuda a Polícia Civil com a divulgação de alguma notícia que nos interessa.”
De acordo com Araújo, crimes complexos demandam muito trabalho e dedicação da equipe de homicídios, que tem outros casos também em andamento. Para ele, esse empenho leva ao esclarecimento dos crimes da forma mais rápida possível.
Outro fator que o diretor da DEIC considera fundamental é a determinação dos diretores do IML de Ribeirão Preto, Diógenes Tadeu de Freitas Cardoso e do Instituto de Criminalística, Artur Bernardo da Silva, em sempre trabalhar ao lado dos policiais civis no processo investigativo.
“Todos os nossos Policiais Civis envolvidos nesses casos de repercussão ou não, têm trabalhado diuturnamente e se dedicado ao máximo na identificação dos autores e no levantamento de todas as circunstâncias em que os crimes ocorreram. A nossa preocupação, é sempre fazer o trabalho policial da forma mais completa possível”, conclui Araújo.
Em investigação
A Secretaria de Segurança Pública encaminhou nota informando a respeito dos crimes destacados. “Os casos ocorridos em dezembro de 2023 e fevereiro de 2024 seguem sob investigação da 1ª DIG. Já o fato ocorrido em fevereiro de 2025 está sendo apurado pela 3ª Delegacia de Homicídios – ambas as unidades vinculadas à DEIC de Ribeirão Preto. Após diligências, incluindo análise de conversas e imagens de câmeras de segurança, as equipes identificaram e prenderam os suspeitos em cumprimento a mandados de prisão temporária expedidos pela Justiça.”
A SSP informou ainda que a DIG de Franca apura a tentativa de roubo ao carro-forte. “Em ação conjunta com outras forças de segurança, a equipe também efetuou prisões e segue realizando diligências por meio da Operação Carcará, que já se encontra em sua terceira fase. Um dos investigados pelo homicídio do empresário, ocorrido em maio deste ano, se apresentou na delegacia e foi preso em cumprimento a mandado de prisão temporária. As buscas continuam, sob investigação da CPJ Integrada à Delegacia Seccional de Ribeirão Preto para localizar os outros dois investigados e encontrar o corpo da vítima.”
A SSP, também se manifestou em relação ao homicídio do empresário Luiz Cláudio Mazzuca Filho. “O caso foi investigado por meio de inquérito policial instaurado na 3ª Delegacia de Homicídios da DEIC de Ribeirão Preto já relatado e encaminhado à Justiça em novembro de 2024. A equipe da unidade realizou diversas diligências investigativas, contudo, a autoria do crime não foi identificada. Embora o inquérito tenha sido arquivado por decisão do Poder Judiciário, a autoridade policial permanece à disposição para adotar as providências cabíveis, caso surjam novas informações que contribuam para a identificação do autor do crime e elucidação dos fatos.”