Um gerente de banco prestou depoimento à polícia e revelou que Luiz Antônio Garnica, marido da professora Larissa Rodrigues, envenenada em março deste ano, em Ribeirão Preto, tentou acessar a conta bancária da mulher logo após a morte dela.
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O gerente da agência de Pontal, na região de Ribeirão Preto, foi ouvido na semana passada. No mês passado, o advogado que representa a família da professora, informou que a conta bancária dela havia sido movimentada após a morte.
De acordo com o documento obtido pela EPTV, a testemunha disse que o médico procurou a instituição perguntando se poderia movimentar os valores que estavam na conta da esposa, tendo em vista que ele foi orientado a abrir um inventário.
Ele também disse que Luiz questionou se haveria alguma forma de acessar o aplicativo bancário de Larissa para transferir os valores guardados na poupança.
No documento ainda consta que Luiz utilizou o cartão bancário da professora, na função débito, para o pagamento de uma conta no valor de R$ 2,5 mil em uma farmácia, após a morte da mulher.


Ainda de acordo com o documento, Garnica ligou diversas vezes para o gerente bancário e se mostrou ansioso para acessar o dinheiro que estava na conta da professora.
O declarante disse que a conta da professora não era da agência de Pontal e achou estranho Luiz não ter procurado a instituição em Ribeirão.
Crime pode ter motivação patrimonial
As informações foram integradas ao inquérito e se juntam a outras evidências que vêm sendo analisadas pelos investigadores, que trabalham com a hipótese de que o crime possa ter motivação patrimonial.
De acordo com o MP-SP (Ministério Público de São Paulo), Larissa teria enviado ao marido mensagens pedindo o divórcio. A mulher apontada como amante do médico disse aos policiais que Luiz teria falado que estava preocupado com a partilha dos bens em caso de um divórcio com Larissa.
O que a investigação aponta, até o momento, é bom deixar claro, é que a vítima tensionava, buscava o divórcio do investigado. Então, me parece que a motivação do crime é com relação ao pedido de divórcio
disse o promotor de Justiça, Marcus Tulio Nicolino
Vale dizer que o pai de Larissa disse à polícia que Elizabete Arrabaça, sogra da vítima e suspeita do crime, tinha dito que ela e o filho estavam com problemas financeiros. O pai de Luiz, inclusive, chegou a realizar um empréstimo de R$ 5 mil pouco tempo antes da morte de Larissa.
O outro lado
A defesa de Luiz disse que ele pagou algumas contas, inclusive as contas da Larissa e que não mexeu na herança que ela recebeu. Além disso, ele afirmou que o médico possui patrimônio próprio e não depende do dinheiro da professora.
*Com informações da EPTV
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