Venda ilegal de Mounjaro nas redes sociais inclui serviço de delivery em Ribeirão Preto

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta segunda-feira (9) o uso do medicamento Mounjaro, que tem como princípio ativo a tirzepatida, para o tratamento da obesidade no Brasil. Apesar da recente liberação, o medicamento já está sendo vendido de forma ilegal em redes sociais e plataformas digitais.

Segundo apuração do acidade on, em Ribeirão Preto, a venda do medicamento acontece livremente pelo Instagram. Um perfil na rede social oferece combos com quatro doses por R$ 1.490 e promete entrega no mesmo dia, sem qualquer exigência de receita médica ou orientação profissional.

A comercialização, feita de forma direta por mensagens privadas ou pelo Whatsapp, ignora completamente as normas da Anvisa e os riscos associados ao uso do produto.

A página exibe uma rotina intensa de entregas — com fotos e vídeos de encomendas prontas para sair — e divulga o envio para diversas cidades do Estado de São Paulo. Em alguns casos, há até a opção de remessa pelos Correios, ampliando o alcance da venda ilegal. Com linguagem descontraída e promessas de “emagrecimento rápido e seguro”, o perfil atrai seguidores, curtidas e, principalmente, clientes.

Em uma das publicações, o administrador da página esclarece algumas das principais dúvidas dos clientes, como a procedência do medicamento e a possibilidade de emissão de nota fiscal.

Reprodução / Redes sociais

Especialista alerta: “Não é mágica, é ferramenta”

O médico nutrólogo Rodrigo Schöder explica que o Mounjaro não é um remédio milagroso, mas sim uma ferramenta no tratamento da obesidade e de distúrbios metabólicos.

O médico também chama atenção para os possíveis efeitos colaterais, como náuseas, vômitos e diarreia, e reforça que o uso da medicação exige prescrição e acompanhamento profissional.

É medicamento de prescrição, contraindicado para menores de 18 anos, gestantes, lactantes, pacientes com pancreatite ou história familiar de carcinoma medular de tireoide, entre outras situações. Precisa de avaliação médica individual

alerta Rodrigo

Para o especialista, o remédio não oferece cura definitiva, e sim uma forma de controle que deve ser integrada a um tratamento contínuo e individualizado.

Vale ressaltar que, para evitar o uso indiscriminado, a Anvisa determinou que a partir de 23 de junho será obrigatória a retenção da receita médica em farmácias para tirzepatida e outros agonistas de GLP-1, como semaglutida e liraglutida.

A receita deverá ser impressa em duas vias — a farmácia ficará com uma — com validade de até 90 dias

Como denunciar?

A venda ilegal de medicamentos, como o Mounjaro, pode e deve ser denunciada por meio de canais oficiais. Diversas plataformas estão disponíveis para que a população informe práticas irregulares, mesmo de forma anônima.

Confira os principais meios para fazer a denúncia:

  • Fala.BR:
    Canal unificado de denúncias contra órgãos públicos. Basta acessar o site – clique aqui – e seguir as instruções para registrar a ocorrência.
  • Disque Denúncia 181:
    Serviço telefônico para denúncias anônimas urgentes.
  • Vigilância Sanitária:
    Órgão responsável pela fiscalização da comercialização de medicamentos. O contato pode ser feito diretamente com a Vigilância Sanitária do município ou estado onde a venda irregular está ocorrendo.

As autoridades reforçam que a denúncia da venda ilegal de medicamentos contribui para a segurança da população e para a fiscalização de práticas que colocam a saúde pública em risco.


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