Um macaco foi encontrado morto na manhã deste domingo (22), na Praça Conde Francisco Matarazzo Júnior, ao lado da avenida Marechal Costa e Silva, no bairro Campos Elíseos, zona Norte de Ribeirão Preto.
Uma moradora achou o animal caído já sem vida em meio a um canteiro na praça e relatou que, aparentemente, não havia sinais de violência no corpo do primata.
O que foi feito?
A Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto informou que uma equipe da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde recolheu o animal e, se necessário, deverá encaminhar o macaco para teste de febre amarela.
Em janeiro deste ano, a Prefeitura de Ribeirão Preto intensificou a vacinação contra a febre amarela depois da confirmação de casos positivos da doença em macacos na cidade.
Até o último dia 13 de junho, data da atualização mais recente dos dados no site da Secretaria Municipal da Saúde, a prefeitura não registrou casos de febre amarela em humanos.
Doença
A febre amarela é uma doença febril aguda, que apresenta evolução rápida e pode causar sintomas graves e levar à morte, de acordo com o Ministério da Saúde.
A doença é causada por um vírus transmitido pela picada de mosquitos silvestres.
A importância da doença se deve à gravidade dos casos, ao elevado número de mortes entre os casos graves, ao potencial de espalhamento da doença e do impacto à saúde pública, sobretudo se houver transmissão em área urbana, pelo mosquito Aedes aegypti, sem registro desde 1942. A vacina é a principal ferramenta de prevenção da febre amarela,
esclarece o Ministério da Saúde.
É importante ressaltar que a febre amarela não é contagiosa. Os macacos não transmitem diretamente a doença e o vírus não é transmitido diretamente de um humano a outro. Os mosquitos são os vetores da doença.