Os fãs de Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, mais conhecido como Tom Jobim (1927-1994), têm encontro marcado no dia 25 de julho, sexta-feira, às 20 horas, no Teatro Municipal de Ribeirão Preto. O incrível universo musical do maestro será apresentado no show “Tons sobre Jobim”.

Considerado um dos grandes expoentes da música brasileira, Jobim internacionalizou a bossa nova e fundiu-a com o jazz nos anos 1960 para criar uma nova sonoridade de sucesso popular. Tornou-se o “Pai da Bossa Nova”, considerado como um dos compositores mais importantes do século XX.

Com uma performance impecável, o show resgata com muita fidelidade a obra do maestro Tom Jobim. A banda é formada por dez músicos, que prometem uma viagem ao mundo encantador do “Sol da música brasileira” em sua melhor versão.

Tom Jobim – Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, o maestro Tom Jobim (1927-1994), foi um compositor, pianista, violonista, arranjador e cantor brasileiro, considerado um dos pais da bossa nova e um dos compositores mais celebrados do século XX.

Sua música, que mescla samba e jazz, é caracterizada por sua melodia suave e harmoniosa, e por letras que retratam a beleza do Rio de Janeiro e a alma brasileira. Nascido no Rio de Janeiro, em 25 de janeiro de 1927, no bairro da Tijuca, passou a infância em Ipanema e Copacabana.

Filho do diplomata Jorge de Oliveira Jobim e de Nilza Brasileiro de Almeida cresceu em uma família de artistas e boêmios. A avó tocava piano e os tios eram seresteiros. Em 1928 mudou-se com a família para o bairro de Ipanema. Aos oito anos ficou órfão de pai. Mais tarde, ganhou um piano de presente de seu padrasto, Celso Pessoa.

Com 14 anos, Tom Jobim já tocava algumas músicas de ouvido. Iniciou sua formação musical na adolescência, estudando piano sob a tutela do alemão Hans-Joachim Koellreutter (1915-2005). Depois passou a ser aluno de Lúcia Branco (1897-1973) e Tomás Teran (1896-1964). Apaixonou-se pela obra de Heitor Villa-Lobos (1887-1959).

Tom Jobim começou tocando em casas noturnas de Copacabana. Em 1952, foi contratado pela gravadora Continental, com a função de passar para o papel as músicas dos compositores. Em 1954, auxiliado pelo maestro Radamés Gnatalli (1906-1988), começou a fazer os primeiros arranjos.

O emprego na gravadora Continental assegurou-lhe a gravação de suas músicas. A primeira foi “Faz Uma Seresta” (1954), em parceria com Juca Stocklei. O primeiro grande sucesso de Tom Jobim foi com a música “Teresa da Praia”, uma parceria com Billy Blanco (1924-2011), gravada em 1954 por Lúcio Alves (1927-1993) e Dick Farney (1921-1987).

O encontro definitivo de Tom com o poeta Vinícius de Moraes (1913-1980) se deu em 1956, quando Vinicius estava procurando um músico para trabalhar com sua peça “Orfeu da Conceição”. Vinícius já tinha a “Valsa de Orfeu” e Tom a harmonizou e orquestrou.

Nascia aí uma das mais importantes parcerias da música popular brasileira. Desta peça fez parte a música “Se Todos Fossem Iguais a Você”, que logo fez grande sucesso. Tom Jobim foi diretor artístico da Odeon até 1958, ano em que Elisete Cardoso (1920-1990) gravou várias de suas canções feitas em parceria com Vinícius no disco “Canção do Amor Demais”, que se tornou um marco na história da música no Brasil.

Em 1959, depois de um ano de preparação do disco, João Gilberto (1931-2019) lançou “Chega de Saudade”, que além da canção título fez sucesso também com “Desafinado” e “Samba de Uma Nota Só”, ambas compostas em parceria de Tom com Newton Mendonça (1927-1960). Logo, Tom Jobim ficou conhecido como um dos principais compositores da bossa nova.

Em 21 de novembro de 1962, Tom apresentou-se no Festival de Bossa Nova, no Carnegie Hall, em Nova York, com outros músicos brasileiros. Foi o começo da carreira internacional de Tom Jobim, que viveu na ponte-aérea Rio-Los Angeles nos anos 60. No ano seguinte gravou um disco com o saxofonista Stan Getz (1927-1991) e, em 1967, gravou com Frank Sinatra (1915-1998).

Garota de Ipanema – A parceria Tom/Vinícius na música “Garota de Ipanema” composta em 1962 e só gravada em março de 1963, chegou a figurar entre as dez canções mais executadas em todo o mundo. Foi a música que mais projetou seu nome no exterior. “Garota de Ipanema” foi gravada por grandes nomes da música, entre eles, Frank Sinatra.

Outros sucessos musicais – Em 1968, a música “Sabiá”, de Tom Jobim e Chico Buarque, venceu o Festival Internacional da Canção. Nas décadas seguintes, teve canções interpretadas por grandes nomes da música, como Ella Fitzgerald (1917–1996) e Elis Regina (1945-1982).

Tom Jobim também compôs sozinho alguns clássicos, como “Corcovado” (1960), “Samba do Avião” (1963) e “Lígia” (1973). É também autor de inúmeras canções inspiradas na natureza, como “Wave” (1969) e “Águas de Março” (1972). Antônio Carlos Jobim faleceu em Nova York, Estados Unidos, no dia 8 de dezembro de 1994.

Ingressos – Os ingressos custam R$ 90, R$ 60 (antecipado) e R$ 45 – meia-entrada para estudantes e professores de escolas públicas e particulares (mediante apresentação de documento comprobatório como carteirinha da instituição, boleto de mensalidade ou holerite), aposentados (com documento específico) e idosos acima de 60 anos (com cédula de identidade, o RG).

Estão à venda no site do site Mega Bilheteria (www.megabilheteria.com) e no guichê. O Teatro Municipal fica na praça Alto do São Bento s/nº, Jardim Mosteiro. Para compra online há taxa de serviço. O local tem capacidade para receber 515 pessoas – o estacionamento tem 40 vagas. Mais informações pelo telefone (16) 3625-6841. O espetáculo não é recomendado para menores de 12 anos devido ao horário. O uso de máscara é opcional.

Serviço
Espetáculo: “Tons sobre Jobim”
Quando: sexta-feira, 25 de julho
Horário: 20 horas
Ingressos
Inteira: R$ 90
Antecipado: R$ 60
Meia: R$ 45
Vendas: site
www.megabilheteria.com
Local: Teatro Municipal
Onde: praça Alto do São
Bento s/nº, Jardim Mosteiro
Telefone: (16) 3625-6481
Capacidade: 515 pessoas
Estacionamento: 40 vagas
Censura: 12 anos