O CEO da Rede Voa, responsável pela gestão do aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão Preto, apresentou o projeto do “masterplan” para o prefeito Ricardo Silva (PSD). De acordo com a concessionária, será implantada uma infraestrutura de distribuição de gás natural para abastecimento do aeroporto.

O fornecimento de gás será realizado pela Necta e permitirá a utilização de biometano tanto no novo Boulevard – veja mais aqui -, quanto nas futuras instalações do Masterplan do aeroporto, que poderá contar com posto de gasolina, hotel, novo estacionamento, redes de fast food e um terminal rodoviário.

Masteplan

Com essa nova tecnologia, seria possível realizar a instalação de aquecedores de água para chuveiros das salas VIP e dos vestiários de funcionários, fornecimento de gás para estabelecimentos na praça de alimentação, além de um posto de combustíveis para abastecimento dos caminhões no Centro de Distribuição.

O projeto também prevê futuras instalações para um hotel, shopping, um restaurante fast-food, centro logístico e atacadista, além de três geradores movidos a gás natural, que poderão operar com biometano.

“Estamos caminhando para tornar o Leite Lopes um aeroporto verde, com abastecimento sustentável, e possibilitando a chegada de grandes redes comerciais para atender nossos passageiros, já pensando no processo da internacionalização para carga e passageiros a partir de 2027”, afirma Marcel Moure.

O que é biometano?

O biometano é um biocombustível gasoso obtido a partir da purificação do biogás, que é produzido a partir da decomposição de matéria orgânica, como a vinhaça gerada pelo processamento da cana-de-açúcar.

Após a purificação do biogás, o biometano passa a ter composição e características similares ao gás natural, com a diferença de possuir origem renovável.

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