Dengue em RP já beira 21 mil casos

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No ano passado, Ribeirão Preto registrou a maior epidemia de dengue da história considerando o número de casos registrados. A cidade fechou 2024 com 44.637 vítimas (dado revisado) do mosquito Aedes aegypti – transmissor da doença, das febres chikungunya e amarela na área urbana e de zika –, maior volume da história da cidade.

Supera em 27,38% o recorde de 35.043 registrado em 2016. São 9.594 a mais. Também soma 32.335 a mais que as 12.302 de 2023, aumento de 262,84%, segundo o Painel de Arboviroses da Secretaria Municipal da Saúde. Apesar de a prefeitura de Ribeirão Preto ter intensificado as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, já são quase 21 mil casos neste ano

Em 2025, até esta quarta-feira, 16 de julho, já são 20.899 casos confirmados – além de 33.204 sob investigação –, contra 40.729 do mesmo período do ano passado (22 pessoas morreram neste intervalo de 2024), 19.830 a menos e queda de 48,69%. Em uma semana, mais 119 pacientes procuraram atendimento na cidade, abaixo dos 183 do período anterior e dos números de maio e abril, quando chegou a 1.162 e 1.738 em sete dias, respectivamente.

Quatro pessoas morreram em junho do ano passado, quando a cidade registrou 3.377 ocorrências não fatais, contra 226 do sexto mês de 2025, sem óbito. São 3.151 a menos, queda de 93,31%. Em parte or causa da estiagem, também caiu 85,76% em relação aos 1.587 de maio, 1.361 a menos. Em janeiro, 3.592 pessoas pegaram dengue em Ribeirão Preto. São 5.663 casos em fevereiro, 6.335 de março e 3.482 casos de abril. Há 14 casos em julho.

Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, já são onze óbitos por causa da dengue neste ano: quatro em janeiro, outro em fevereiro, quatro em março e dois em abril, entre eles a de um menino de seis anos. As demais vítimas são sete idosos acima de 60 anos – quatro senhoras e três senhores – e três adultos na faixa de 20 a 39 anos, dois do sexo feminino e um dos masculino.

Segundo o Painel de Arboviroses, o caso de mulher acima de 60 anos que estava sob investigação descartou a dengue como causa do óbito. Há apenas um agora sob avaliação, de um homem da mesma faixa etária, de abril. Ribeirão Preto registrou 26 mortes em decorrência de dengue no ano passado – 14 mulheres e doze homens. Não há mais mortes em investigação referente a 2024, quando a cidade superou em 189% o número de mortes do período anterior.

São 17 a mais que os nove de 2023. Desde 2013 já são 80 óbitos por dengue no município. São seis de 2013 e cinco de 2015. Em 2014 não houve mortes na cidade. O número de 26 mortos pelo mosquito Aedes aegypti – vetor da doença, do zika vírus e das febres amarela e chikungunya – do ano passado já é o maior em pelo menos oito anos (desde 2016).

Regiões – Em 2025, dos 20.899 casos de dengue confirmados em Ribeirão Preto, 7.898 têm entre 20 e 39 aos, 5.604 pacientes têm entre 40 e 59 anos, 2.744 têm mais de 60 anos, 2.774 são do grupo de 10 a 19 anos, 1.161 são crianças de 5 a 9 anos, 584 têm entre 1 e 4 anos e 134 vítimas tem menos de 1 anos. Neste ano, são 6.387 na Zona Leste, 5.036 na Oeste, 4.117 na Sul, 2.696 na Central e 2.658 na Norte, além de cinco sem identificação.

Ribeirão Preto fechou 2023 com 12.302 casos de, 4.820 a mais que os 7.482 do período anterior, crescimento de 64,42%. Em pouco mais de 16 anos, a cidade já registrou 226.401 casos de dengue. Foram contabilizadas 316 ocorrências de febre chikungunya em 2024, onze importadas. Uma pessoa morreu. No ano anterior, foram 121, sendo 107 autóctones. São 200 em 2025, três importados.

 



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