Cinco serão julgados pela morte de adolescente em Pontal

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Jovem foi morto horas depois de ter encontrado um celular, passando por tortura e ter o corpo jogado no Rio Pardo


Por: Adalberto Luque

O Tribunal de Justiça de São Paulo aceitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) e tornou réus os quatro homens envolvidos na tortura e morte de Alex Gabriel dos Santos, de 16 anos, assassinado por causa de um celular.

O crime ocorreu na madrugada de 1º de junho, em Pontal (SP), e ganhou repercussão nacional devido à extrema violência empregada contra o adolescente. Segundo a denúncia da promotoria, com base no inquérito concluído pela Polícia Civil, Alex foi obrigado a ajoelhar sobre brasas e teve as mãos amarradas com arame farpado antes de ser morto.

João Guilherme Moreira, de 27 anos, Jean Carlos Nadoly, de 28, Alex Sander Benedito do Amaral, de 23, e Uanderson dos Santos Dias, de 19, vão responder por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, meio que dificultou a defesa da vítima, asfixia e tortura.

O MP também apresentou denúncia contra Eduarda Miranda do Amaral, que acompanhou as agressões e havia sido inicialmente retirada da denúncia por colaborar com as investigações. A Justiça acabou e ela também virou ré, responderá pelo mesmo crime.

O processo corre em segredo de Justiça e o julgamento ainda não tem data marcada. Uanderson, João Guilherme, Alex Sander e Jean Carlos estão presos preventivamente desde o dia 2 de julho. Não foi informado se o MP pediu a prisão preventiva de Eduarda. A reportagem não conseguiu contato com as defesas dos cinco réus no processo.

Relembre o caso

Alex foi morto na madrugada de 1º de junho, em Pontal, após encontrar um celular em um depósito de bebidas próximo à casa onde morava com a família. Segundo relato da irmã, o adolescente, que não possuía telefone, voltou para casa animado ao contar que havia encontrado o aparelho.

Pouco depois, o dono do celular, João Guilherme, retornou ao depósito à procura do item e foi informado por Eduarda, que trabalhava no depósito, que Alex havia levado o aparelho. Ela também revelou onde o garoto morava e acompanhou João Guilherme até a residência do adolescente.

Mesmo devolvendo o celular imediatamente ao ser abordado, Alex teria sido forçado a entrar no carro de João Guilherme. O adolescente foi levado a um galpão, onde já estavam Uanderson, Alex Sander e Jean Carlos.

No local, o jovem foi submetido a agressões e torturas violentas. Em seguida, teve as mãos e pés amarrados com arame farpado, colocaram um saco plástico em sua cabeça e seu corpo foi jogado no Rio Pardo, sendo encontrado somente sete dias depois.

 

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