
A defesa de Letícia Camilo Laurindo, apontada como amante do médico Luiz Antonio Garnica, acusado de matar a esposa, Larissa Rodrigues, por envenenamento em Ribeirão Preto, protocolou um pedido à Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) para que ela possa visitá-lo na prisão.
Segundo o advogado Henrique Berge, a solicitação foi feita por meio de uma declaração de união estável emitida pelo próprio sistema penitenciário. O documento não tem validade jurídica equivalente à união estável registrada em cartório, servindo exclusivamente para regularizar a visitação de parceiros aos detentos.

Pelas normas do Estado de São Paulo, apenas familiares e companheiros reconhecidos podem visitar presos. Berge afirma que Letícia e Garnica mantêm um relacionamento há um ano e meio, o que justificaria o interesse dela em visitá-lo. A SAP ainda avalia os documentos apresentados para liberar ou não a autorização.
O que diz o MP?
O promotor Marcus Túlio Nicolino, responsável pelo caso, informou que ainda não recebeu oficialmente o pedido, mas afirmou que a declaração reforça a tese do Ministério Público de que o médico teria assassinado a esposa para manter o relacionamento com a amante.
“A motivação do crime passa por se remover um obstáculo que a Larissa representava para a união dos dois, o que se confirmou agora com essa união estável. Se existe essa declaração de união estável, se realmente eles estão nesse estágio de convivência, é sinal de que lá atrás tudo era no sentido de remover, retirar a Larissa do caminho
explica Nicolino
Luiz Antonio Garnica cumpre prisão na Penitenciária de Serra Azul, acusado da morte da professora de pilates Larissa Rodrigues, em março deste ano. Exames toxicológicos indicaram envenenamento por “chumbinho”.
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