
O furacão Melissa alcançou nesta segunda-feira (27) a categoria 5, a mais alta, segundo o NHC (Centro Nacional de Furacões) dos Estados Unidos. Por isso, foi emitido um alerta para possíveis “inundações catastróficas” na Jamaica, inclusive antes da chegada da tempestade ao país caribenho.
No Brasil, o furacão Melissa pode causar impactos no norte do Brasil, segundo os meteorologistas.
Furacão Melissa pode atingir o Brasil?
A Climatempo informa que o furacão Melissa, agora classificado como categoria 5, aliado à influência de La Niña e ao aquecimento do oceano Atlântico, está alterando as condições meteorológicas em toda a região do Caribe e do norte da América do Sul, “com impactos diretos para a Colômbia, o norte do Brasil e países vizinhos”.
Ventos de até 260 km/h
Os especialistas apontam que a categoria 5 dos furacões, como o Melissa, pode atingir ventos de até 260 km/h.
“Enquanto o sistema avança sobre águas excepcionalmente quentes do Atlântico Tropical, sua interação com o fenômeno La Niña intensifica a instabilidade atmosférica e amplia os riscos climáticos em toda a faixa norte da América do Sul, com reflexos diretos sobre a Colômbia e o norte do Brasil. O fenômeno já é considerado um dos mais intensos da história da região, superando registros anteriores de sistemas que afetaram a ilha nas últimas décadas”, informa.
A previsão indica chuvas que podem superar um metro de acumulado em algumas áreas da Jamaica, Haiti e República Dominicana, com marés de até quatro metros e risco elevado de inundações e deslizamentos de terra.

Efeitos norte do Brasil
A Climatempo aponta que, embora a Jamaica e os demais países caribenhos estejam sob os impactos diretos, os efeitos de Melissa podem se propagar para além da rota do furacão.
“O sistema interage com o aquecimento anômalo do Atlântico tropical e a presença de La Niña no Pacífico, condição oficialmente reconhecida pela NOAA, criando um cenário meteorológico interconectado que afeta toda a faixa tropical da América do Sul”, afirma.
Os meteorologistas explicam que as mesmas anomalias de temperatura da superfície do mar que favoreceram a formação de Melissa também intensificam a ZCIT (Zona de Convergência Intertropical), principal responsável pelo regime de chuvas na Amazônia, norte do Brasil e Colômbia.
“Com isso, as próximas semanas devem registrar chuvas mais intensas e frequentes, com potencial para ressacas, ventos fortes e aumento do nível do mar”, completa.
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