O síndico do edifício onde vivia a professora Larissa Rodrigues prestou depoimento nesta segunda-feira (19) e trouxe um novo elemento à investigação de sua morte, ocorrida em março deste ano. Segundo ele, a sogra da vítima, Elisabete Arrabaça Garnica, esteve no apartamento do casal na noite anterior à tragédia, e sua entrada foi registrada no livro de controle da portaria. O relato ainda apontou falhas no sistema de monitoramento que resultaram na perda das imagens de segurança do prédio.
De acordo com o síndico, naquela noite o zelador substituía o porteiro titular e cometeu erros no uso do sistema de câmeras e no preenchimento dos registros. Foi a primeira vez que o zelador exerceu a função de porteiro, o que, segundo o síndico, contribuiu para a falha. Como consequência, as imagens que poderiam comprovar visualmente a presença de Elisabete foram automaticamente sobrescritas, impedindo sua recuperação.
Apesar da ausência dos vídeos, o caderno de controle da portaria registra a entrada de Elisabete no apartamento 151, residência de Larissa e do marido Luiz Antônio Garnica , entre 20h45 e 00h50 do dia 21 de março de 2025. Essa informação é considerada central para a investigação, já que, segundo o próprio Luiz, sua mãe foi a última pessoa a ver Larissa com vida.
A investigação conduzida pela Polícia Civil e pelo Ministério Público segue em andamento. Luiz Antônio Garnica, que é médico, continua preso, assim como sua mãe. Ambos são suspeitos de envolvimento na morte de Larissa, possivelmente por envenenamento com a substância conhecida como chumbinho.
A defesa de Elisabete, por meio do advogado Bruno Correia, afirmou que o depoimento do síndico já era esperado e questionou a autoria da anotação no caderno da portaria. “O que não foi esclarecido é quem, de fato, fez a anotação da entrada da Elisabete no caderno de controle”, declarou.
Já a família da professora reforçou, em nota assinada pelo advogado Mateus Fernando da Silva, que o depoimento do síndico e o registro da portaria corroboram a tese da acusação. “Dona Elisabete foi a última pessoa a ver Larissa com vida. Isso foi dito pelo próprio filho, Luiz. A entrada e saída estão registradas, e isso apenas reforça o que já está documentado”, afirmou.
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