Para o economista Bolívar Godinho, professor de Finanças na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), esse comportamento é uma reação direta à perda do poder de compra agravada pela inflação que vem afetando o setor de alimentação e bebidas.
Em abril, por exemplo, os preços subiram 1,14%, ante 1,09% em março, conforme os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As altas da batata-inglesa (18,29%), do tomate (14,32%) e do café moído (4,48%) contribuíram para esse resultado.