Um Vira-lata como companhia – Tribuna Ribeirão

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Eles são simpáticos, carismáticos, únicos e os mais amados do Brasil. Os vira-latas, também conhecidos como Sem Raça Definida (SRD), continuam liderando o ranking de pets mais presentes nos lares brasileiros, segundo a nova edição do PetCenso, levantamento exclusivo realizado pela Petlove, maior ecossistema pet do país.  A pesquisa consolidou dados de mais de 1,8 milhão de pets cadastrados nas plataformas da Companhia, incluindo e-commerce, plano de saúde, hospedagem e Clube de Descontos. Revelou informações inéditas sobre o perfil da população pet no Brasil em 2025. Além das raças mais comuns, o censo também fez recortes por sexo, idade e espécie.

Desde 2016, os vira-latas ocupam o topo da lista entre cães e gatos, e a tendência se confirma mais uma vez. O dado reforça o avanço de uma consciência coletiva em torno da adoção, da inclusão e da valorização da diversidade animal, especialmente em um país onde cerca de 30 milhões de animais vivem em situação de abandono, segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS).

No ranking de cães, os Sem Raça Definida são seguidos por Shih Tzu e Yorkshire Terrier, duas raças pequenas e populares entre tutores que vivem em apartamentos. Entre os felinos, após os sem raças definidas, aparecem os gatos Siamês e o Persa, reforçando a preferência por raças tradicionais e de aparência marcante.

Fêmeas dominam a cena pet

Outro destaque do levantamento é a predominância de fêmeas. Entre os cães, elas representam 50,9% da base, enquanto os machos somam 49,1%. Entre os gatos, a diferença é ainda maior: 52,6% de fêmeas contra 47,3% de machos.

Entre os nomes preferidos para cães, o top nacional é composto por Mel, Luna e Amora, refletindo uma preferência por nomes curtos e afetivos – e comprovando, também, o dado de que as fêmeas têm dominado o cenário pet. Thor e Luke também aparecem em destaque, indicando forte influência de referências da cultura pop. Outros nomes que figuram entre os dez mais populares são Nina, Maia, Meggie, Pandora e Theo.

Nos gatos, Luna é a campeã de popularidade, seguida por Nina, Mia, Mel e Lua. Entre os machos, Tom, Simba, Chico e Theo ganham espaço.

Na divisão por gênero, os nomes mais escolhidos para cães machos são: Thor, Luke, Theo, Bob e Apolo. Já para as fêmeas, os favoritos são: Mel, Luna, Amora, Nina e Maia. No caso dos gatos, os nomes masculinos mais frequentes são Tom, Simba, Chico, Frajola e Theo; entre as fêmeas, Luna, Nina, Mia, Mel e Lua lideram o ranking.

Raças mais populares

Entre as raças definidas, o ranking traz o Shih Tzu na segunda colocação (17%), seguido por Yorkshire Terrier (6%), Spitz Alemão (5%), Lhasa Apso (3%), Golden Retriever (3%), Pinscher (3%), Dachshund (2%), Pug (2%) e Maltês (2%). A predominância de raças de pequeno porte mostra uma forte influência da urbanização e da vida em apartamentos nas escolhas dos tutores brasileiros.

No universo felino, os números são ainda mais expressivos: 86% dos gatos cadastrados são SRDs. As raças mais populares entre os demais são o Siamês (5%) e o Persa (2%), seguidos por Maine Coon (0,7%), Angorá Turco (0,5%), Ragdoll (0,4%), Angorá (0,3%), American Shorthair (0,3%), Bombaim (0,3%) e Brazilian Shorthair (0,3%).

 Nomes mais escolhidos para cães

1º – Mel

2º – Luna

3º – Amora

4º – Thor

5º – Luke

6º – Nina

7º – Maia

8º – Meggie

9º – Pandora

10º – Theo

 

Nomes mais escolhidos para gatos

1º – Luna

2º – Nina

3º – Mia

4º – Mel

5º – Lua

6º – Tom

7º – Amora

8º – Simba

9º -Pandora

10º – Chico

 

Pets poderão ser enterrados juntos com seus tutores

Projeto de lei em análise na Câmara quer autorizar este tipo de sepultamento na cidade; outros municípios do país já têm leis sobre o assunto

A Câmara de Vereadores de Ribeirão Preto está discutindo um projeto de lei que pretende permitir que animais domésticos, como cães e gatos, possam ser enterrados no mesmo túmulo que seus tutores. A proposta prevê que o sepultamento seja feito em gavetas e jazigos cujas concessões sejam de propriedade das famílias de seus tutores. O autor da ideia é Rangel Scandiuzzi (PSD).

Segundo o projeto, os cemitérios pertencentes a entidades particulares poderão estabelecer regramento próprio para o sepultamento de animais domésticos que deverá ser realizado com o acondicionamento adequado dos corpos, conforme diretrizes que serão estabelecidas pelo Poder Executivo.

Segundo a proposta, a nova legislação vai ao encontro da Declaração Universal dos Direitos dos Animais, que determina que os animais mortos devem ser tratados com respeito. Por isso, justifica, que é fundamental que Ribeirão Preto adote medidas que assegurem a dignidade no tratamento dos restos mortais dos animais domésticos.

Afirma ainda que conceito jurídico de “família multiespécie” ganhou relevância, refletindo a profunda conexão emocional que se estabelece entre tutores e seus animais. No cotidiano, é comum ver “pais de pet” celebrando aniversários de seus “filhos” de quatro patas, investindo em cuidados e experiências que garantam seu bem-estar.

O enterro de animais junto com seus tutores é um direito previsto por lei em vários municípios do pais, como Muriaé, no Rio de Janeiro. As regras de sepultamento variam de acordo com a cidade e englobando cemitérios públicos e privados.

Na Câmara dos Deputados, um projeto de lei quer permitir este tipo de sepultamento em todo o país. O Projeto de Lei 1160/22, do deputado Fred Costa (Patriota-MG), tramita desde 2022 e prevê que as regras da prática sejam definidas pelo serviço funerário de cada município ou pelos próprios cemitérios, quando particulares. Atualmente a proposta está na Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania (CCJC) daquela Casa de leis.

 



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