A Polícia Civil de Ribeirão Preto investiga uma terceira morte ligada a Elizabete Arrabaça, suspeita de envenenar a nora Larissa Rodrigues e de matar a própria filha, Nathália Garnica, em Pontal. Nos dois casos, a investigação concluiu que Elizabete usou chumbinho como substância tóxica.
A nova apuração envolve a morte de Élide Guide, amiga de Elizabete, encontrada morta dentro de casa há nove anos, também em Pontal. Segundo o delegado José Carvalho de Araújo, os indícios surgiram durante os depoimentos colhidos no curso das investigações sobre as mortes mais recentes e por meio de denúncias recebidas nos últimos meses.
Chegou um depoimento de que teria acontecido com ela o mesmo que aconteceu com a filha e a nora da Elizabete. Nós vamos inicialmente analisar os documentos do Serviço de Verificação de Óbito, ouvir as pessoas que tiveram de alguma forma envolvimento com essa pessoa e que tiveram algum conhecimento da relação de amizade das duas. Isso é importante para o inquérito
afirma o delegado
O médico patologista Dênis Welington Moura Ferreira, responsável pela autópsia de Élide, registrou edema pulmonar como causa da morte. A vítima, que tinha 80 anos e morava sozinha, não chegou a ser submetida a exames toxicológicos na época. A polícia avalia agora a possibilidade de exumar o corpo para análise dos restos mortais.
Morte da cadela Babi
Outro inquérito foi aberto para apurar a morte da cadela Babi, que pertencia à filha de Elizabete. O corpo do animal foi exumado com o objetivo de identificar traços do mesmo veneno. A suspeita é que a substância tenha sido testada na cadela antes do crime contra Nathália.
Elizabete Arrabaça está presa desde o dia 6 de maio, após o laudo toxicológico confirmar a presença de chumbinho no organismo de Larissa Rodrigues. A defesa da acusada foi procurada, mas não se manifestou até a publicação desta matéria, espaço segue em aberto.
Com informações da EPTV
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