
O empresário Guilherme de Freitas, de 29 anos, acusou a própria mãe de tê-lo sequestrado por conta de uma briga pela partilha de uma herança milionária. O suposto sequestro, segundo o empresário, aconteceu na avenida Wladimir Meirelles, na zona Sul de Ribeirão Preto, no dia 22 de junho de 2024.
Guilherme de Freitas é de São Paulo, mas na ocasião morava em Ribeirão Preto com a namorada e vivia uma discussão com a mãe para divisão de bens após a morte do pai.
O caso
No dia do suposto sequestro, Guilherme havia encontrado a mãe em um restaurante para organizar a documentação da quitação de um carro. Após o encontro, ocorreu a abordagem e Guilherme foi colocado à força dentro de um carro e levado para uma clínica de reabilitação em Pirassununga. A mãe alegava que o filho enfrentava problemas com drogas.
A namorada desconfiou da situação e foi atrás da clínica, onde conseguiu contato com Guilherme. O empresário passou seis dias internados, no qual também passou por uma segunda clínica. A namorada entrou na Justiça e conseguiu um Habeas Corpus para que ele não ficasse internado à força.

Depois que saiu da clínica, Guilherme de Freitas registrou um BO (boletim de ocorrência) contra a mãe por sequestro. O caso chegou a ser arquivado, mas a defesa do empresário conseguiu que o caso fosse reaberto.
“Entrei no carro, uma pessoa, à minha esquerda, imobilizou o braço, outro imobilizou outro [braço]. Seguraram forte, apertaram”, disse Guilherme à EPTV. O empresário ainda contou que os homens que o imobilizaram comentaram que “estavam de olho” nele faz tempo.
“Simplesmente falaram que eu estava internado e me puxaram para um cantinho e disseram que não tinha nenhum médico ou enfermeiro responsável naquele momento”, afirma.
Disputa
Guilherme afirma que a mãe vendeu algumas coisas sem aval. A herança em disputa inclui casas em condomínios de luxo avaliadas entre R$ 2,5 e R$ 3 milhões, além de carros de uma coleção que era mantida pelo pai do empresário.
Outro lado
A mãe de Guilherme de Freitas foi procurada pela EPTV e não quis se pronunciar. Em nota, o advogado dela disse que “está sendo injustamente exposta a fatos que nunca foram praticados e que o filho dela está sendo movido por um sentimento de vingança sem justo motivo”.
Além disso, afirma que o valor da herança não chega a R$ 1 milhão, conforme registrado, e que Guilherme é usuário de entorpecentes, e que ele sempre quis tirar a mãe da casa herdada do pai, o que é proibido por lei.
Uma das clínicas em que Guilherme ficou internado disse que o empresário teria ido ao local voluntariamente e negou qualquer relação com supostas irregularidades. A outra não se manifestou.
O advogado do Guilherme, Rafael Ferro, afirma à EPTV que o empresário comprovou que não é dependente químico. “O médico disse que o relatório médico é apócrifo e não correspondia com a realidade de um documento que teria saído de seu consultório” (com informações EPTV).
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